A Maior Evidencia do Julgamento Divino


Leitura: “Gênesis 6.5-13 “Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então, se arrependeu o SENHOR de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração. Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Porém Noé achou graça diante do SENHOR. Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra.”


O título da mensagem é “Dilúvio: A maior evidencia de um julgamento Divino

  • Se o Dilúvio não existiu, o Julgamento Final não existirá.
  • Se o Dilúvio é um embuste, o Julgamento Final é uma fralde. 
  • Se o Dilúvio é uma fantasia, o Julgamento é uma ficção. 

Note as sérias consequências se asseverarmos que o Diluvio não aconteceu

Mateus 24.38-39 “Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos”.

De acordo com essa profecia de Jesus do final dos tempos

O descredito no Diluvio não somente invalida o registro histórico; Como torna a profecia de Jesus uma fraude, fazendo de Jesus um falso profeta. E pior, destrói a inerrância das Escrituras e a impecabilidade de Cristo.

  • A maior evidencia de um julgamento Divino sem dúvidas foi o diluvio 
  • Jesus e escritores bíblicos faziam uma interpretação literal do Diluvio 
  • Dentre todos os seres humanos, apenas 08 pessoas foram salvas: 
  • O mundo que existia antes do Diluvio era bem diferente do mundo que conhecemos nos dias atuais 
  • Antes do Diluvio a terra estava rodeada por um envoltório de umidade, ou seja: Uma cobertura de vapor. 
  • Foram os pensamentos e as ações perversas da humanidade que causaram o diluvio. 
  • A arca realmente existiu, era grande o suficiente para abrigar aqueles que creram em Deus, 
  • Existem mais de 21 evidencias histórica da existência de um diluvio


Pr. Mário Botão

    Uma igreja que se destaca pelo trabalho, porém sem amor…

    Leitura: Apocalipse 2.1-7 “A o anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro: Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. Tens, contudo, a teu favor que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.”
     
    Link do audio: Uma igreja sem amor

    Em breve o texto…

    Medida Certa


    Leitura: 1Tm 4.7-8 “…Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.”
    Quem não viu a Campanha Nacional promovida pelo Fantástico sobre “Medida Certa”? Zeca Camargo e Renata Ceribelli encararam a balança, sendo orientados por nutricionista e um preparador físico.
    Assim como na vida daqueles que como eu, estão querendo perder uns quilinhos por meio de atividade física. O exercício espiritual também traz consigo alguns benefícios
    Existe uma exortação pessoal do Apóstolo Paulo para Timóteo: “Exercita-te, pessoalmente, na piedade”.
    Essa palavra “Exercita-te” no grego “Gumnasia” que na cultura grega era o local onde os atletas treinavam para as competições olímpicas: Gumnasia
    Que transliterado para o português é “Ginásio”: Ginásio é um local onde se pratica exercícios de ginastica.
    A relação que Paulo faz entre o Exercício físico e o Exercício espiritual está relacionado ao efeito produzido ao longo do tempo
    Quais são os benefícios do exercício físico?
    Segundo a “Revista saúde”, o exercício físico habitual não excessivo, bem orientado, produz melhora aos parâmetros de qualidade de vida.

    Também “A biblioteca virtual da saúde”, diz que os benefícios são múltiplos à nível antropométrico, neuromuscular, metabólico e psicológico. Além de servir na prevenção e tratamento de doenças.
    Desse modo podemos perceber que o “Exercício Físico” tem o seu proveito. O Exercício Físico tem efeitos positivos sobre o emocional, sobre o psicológico, sobre as funções cognitivas.  Quem faz atividades físicas tem maior proteção cerebral
    Pensam mais rápido…
    Raciocinam mais rápido…
    Memorizam mais rápido…
    Então o “Exercício físico” tem o seu proveito: Então o que levou o apóstolo Paulo falar que o “Exercício físico para pouco é proveitoso”?
    A resposta não é que o exercício físico não tem proveito algum, mas comparado com a piedade, os benefícios físicos perdem força com relação ao espiritual.
    O que seria essa “Piedade” valorizada pelo apóstolo Paulo?
    A melhor tradução para Piedade é “Devoção”, ou “Fidelidade”. Essa palavra “Piedade” no grego é “Eusébia”. É uma palavra composta: Fazer o certo + Reverenciar
    De alguma maneira Paulo enxergou que a Piedade traz muito mais benefícios do que o exercício físico. Isso não quer dizer o “Exercício físico” não tenha valor nenhum. Porque há medicina tem trazido evidencias e a experiência tem demonstrado o seu valor.
    Mas essa avaliação em longo prazo, melhor dizendo, com relação à “Eternidade”, o exercício físico deixa de ter esse valor expressivo.
    Note novamente o texto: 1Tm 4.7-8 “…Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.”
    Paulo relaciona a “Piedade” com a “Promessa de vida”.
    O que seria essa “Promessa de vida”? Será que é tipo: Uma propagando de uma dieta milagrosa como acontece na maioria das propagandas para emagrecimento?
    Muitas igrejas prometem dietas milagrosas.
    Faça isso é você consegue alcançar seus sonhos.
    Entregue isso é Deus lhe dará em dobro.
    O que é essa “Promessa de vida que agora é e da que há de Ser, a qual Paulo se posiciona como sendo tão proveitosa”?
    Precisamos entender que Paulo está seguindo uma linha de raciocínio que ele começou a desenvolver
    No Capítulo UM ele adverte Timóteo acerca de Falsas Doutrinas e de Falsos profetas.
    No Capítulo DOIS ele adverte como se deve proceder no culto cristão dentro da igreja.
    No Capítulo TRÊS ele adverte sobre as qualificações dos oficias da igreja.
    Já no Capítulo QUATRO, ele trata sobre o perfil de um apóstata.
    O que é um Apóstata?
    Apóstata é um impostor…
    É alguém que professa uma fé intelectual…
    É alguém que se diz cristão…
    Mas nunca, jamais experimentou uma genuína conversão.
    Um apóstata não é salvo, pode ser que até:
    Frequente uma igreja,
    Seja batizado,
    Seja membro,
    Seja um professor de EBD,
    Seja um pastor,
    Um apóstata é um impostor.
    E Paulo diz assim no inicio do capítulo QUATRO: 1Tm 4.1-2 “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência.”
    Essas pessoas estão dentro da igreja, porém em algum momento vão dar ouvidos ao demônio e com isso vão criar doutrinas, ensinamentos que não tem nada haver com a verdade.
    Falaram mentiras, Como muito tem acontecido hoje em dia…
    São pessoas que saíram de igrejas saudáveis…
    Infelizmente, muitas igrejas que são fundadas hoje em dia são assim…!
    O pastor está descontente monta uma igreja…
    O membro está insatisfeito monta outra igreja…
    E isso é muito perigoso…
    Por esse nem “salvo” são.
    Tem muito pastor por aí que precisa se converter.
    É justamente dentro desse contexto que Paulo fala a respeito da PIEDADE
    A piedade é uma evidencia de alguém que é Salvo.
    O salvo é piedoso, ou seja , ele é um crente fiel, ele é um crente devoto, ele é um crente dedicado.
    E essa dedicação, essa fidelidade, traz benefícios eternos.
    Não que ele seja salvo pela sua piedade…
    Não!
    Salvação é pela Graça mediante a fé no sacrifício de Cristo!
    Essa pessoa que é verdadeiramente convertida, ela carrega alguns traços que faz distinção dela com os demais.
    Todo salvo é piedoso, mas nem todo piedoso é salvo.
    A piedade admoestada por Paulo está vinculada a “Fidelidade Doutrinária
    Você é fiel nas doutrinas que você tem sido ensinado?
    Ou você é levado por qualquer vento de doutrina?
    Ou você é facilmente manipulado por ensinamento engenhosamente arquitetado pelos demônios?
    O Crente piedoso, se mantem fiel naquilo que aprendeu!
    Veja essa fala do apóstolo Paulo dentro desse contexto: 1Tm 4.6-8 “Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido. Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser.”
    Deixe-me fazer algumas considerações finais:
    Pra você entrar na medida certa é necessário se submeter algumas regras:
    Nutricionista: Que vai te ajudar o que comer e o que não comer.
    Preparador físico: Que vai te ajudar o que fazer e o que não fazer.
    Porém muito mais do que isso é a sua força de vontade: Muitos começam bem, mas desistem ao longo do caminho.
    Estão correndo risco…
    Eles sabem disso…
    São constantemente admoestados…
    Mas escolheram o caminho que trazia satisfação temporária.
    Também é assim na vida cristã
    Você precisa saber escolher o que come e o que não deve comer.
    Você também precisa tomar algumas decisões.
    Muitos começam bem, mas desistem ao longo do caminho.
    Estão correndo risco, Eles sabem disso, São constantemente admoestados, Mas escolheram o caminho que trazia satisfação temporária.
    Qual caminho você vai escolher?
    O caminho da piedade ou o caminho da perversidade
    Pr. Mário Botão

    Não deixe seu amor por Deus

     
    Leitura: Deuteronômio 6.5-6 “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração”.
    O Discípulo que ama o seu Mestre demonstra pelo seu nível de comprometimento.
    Quem ama tem compromisso com aquele que declara amar.
    Mesmo sabendo que amar a Deus é o maior dos mandamentos. Temos dificuldades de evidenciar algo que com os lábios proferirmos com muita facilidade e sem rodeios, mas o negamos com os nossos atos.
    Jesus usa essa mesma estrutura da Lei para descrever a extensão desse amor, e ele o faz através de quatro palavras:
    Coração
    Alma
    Força
    Entendimento
    Esse ensino de Jesus nos ajudará a avaliar se o temos amado tanto quanto declaramos.
    1ª Palavra: O Coração
    Lucas 10.27 “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração…”.
    É interessante notar que o coração indica o nosso ser interior, o centro da nossa vida.
    O coração é usado para representar nossas emoções, nossos sentimentos, nossas impressões, nossos anseios e nossas dores.
    Às vezes nossas as emoções falam mais alto dentro de nós e acabam controlando as nossas ações e decisões.
    O que Jesus está dizendo é que o grande mandamento é submeter suas emoções a Deus.
    Jamais o coração deve falar antes da vontade de Deus
    Todos que decidiram escutar o coração antes da Palavra de Deus, não somente erraram como demonstraram um falta de amor a Deus.
    O meu amor a Deus se consolida quando submeto meus sentimentos a Deus.
    Porque alguém teria esse nível de comprometimento com Deus? A resposta é simples: porque O ama.
    O meu amor a Deus me leva a ignorar muitas vezes o meu sentimento para escutar a voz de Deus.
    Muitas vezes somos levados a tomar decisões baseadas nas emoções. Essas decisões são temporárias e passageiras, isso não somente deforma o meu caráter como me afasta daquele aquém jurei amar.
    Você tem decidido amar a Deus em primeiro lugar, ou você tem amado seus sentimentos em primeiro lugar? O seu amor professo coincide com seu amor prático?
    2ª Palavra: A Alma
    Lucas 10.27 “Amarás o Senhor, teu Deus… de toda a tua alma…”.
    A alma indica nosso eu, o centro dos nossos desejos e vontade.
    Muitas vezes somos controlados por nossas vontades e fazemos coisas que não deveríamos fazer.
    Os nossos atos devem ser nutridos não apenas por nós mesmos. Deus deve ter não somente uma participação como um ator coadjuvante, mas será o diretor da minha vida.
    Assim o que Jesus está dizendo é que o grande mandamento é submeter nossa vontade a vontade de Deus.
    Temos tantas vontades, às vezes chamamos de “Instintos”, às vezes associamos aos “Desejos” a vontade, ainda outras vezes está vinculamos as “decisões do arbítrio”.
    A verdade é que tudo isso faz parte dessa particularidade da nossa alma.
    Às vezes é melhor deixar a vida “Rolar”, como diz o famoso refrão dos Beatles “Let it By”, deixe acontecer, deixe a vida me levar, vamos ver o que vai dar.
    Não é a vida que te leva, é Deus, Sua vida deve estar nas mãos de Deus, não ao acaso ou a própria sorte, ou quem sabe a curso natural da vida.
    Como está sua vida hoje? Você a consagrou a Deus? Fez questão que o seu amor a Deus te levou a entregar o centro da tua vida? Você submete suas decisões a Deus? Que prevalece no final do dia é você ou é Deus?
    3ª Palavra: O Entendimento
    Lucas 10.27 “Amarás o Senhor, teu Deus… de todo o teu entendimento…”.
    O entendimento indica nossa mente, nossas habilidades intelectuais. Muitas vezes somos controlados por aquilo que nós pensamos, por aquilo que nós achamos certo ou errado, achamos que nós temos a razão.
    O que é que Jesus está querendo dizer com esse aspecto do amor?
    Seus pensamentos te controlam? Você é dominado por pensamentos que desonram a Deus? Seus pensamentos trariam vergonha se fossem revelados ao publico?
    Aquele que ama a Deus, também aprende a submeter seus pensamentos ao pensamento de Deus.
    Talvez não haja nada mais difícil do que controlar os pensamentos, às vezes os pensamentos se achegam a nós, e por horas, por dias, por meses, por anos cultivamos aqueles pensamentos, aquelas ideias impuras.
    Jesus falou que tudo começa na mente do homem, Jesus censurou os fariseus lhe dizendo:
    Lucas 11.39 “O Senhor, porém, lhe disse: Vós, fariseus, limpais o exterior do copo e do prato; mas o vosso interior está cheio de rapina e perversidade”.
    Paulo nos alerta para não andar na “Vaidade dos pensamentos”
    Efésios 4.17 “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos”.
    Como você lidou com seus pensamentos no dia de hoje? Você tem evitado dar “Asas a tua imaginação”? Você tem cuidado de suas fantasias? Submete seus pensamentos a Deus, deixe que ele controle sua mente.
    4ª Palavra: A Força
    Lucas 10.27 “Amarás o Senhor, teu Deus… de todas as tuas forças…”.
    A força aponta para nosso ser exterior, nosso corpo físico em sua totalidade.
    Muitas vezes deixamos nosso corpo controlar nossas ações e decisões. O que Jesus está dizendo é que o grande mandamento é submeter a força que temos, a energia que temos a Deus.
    É muito revigorante observar os muitos versículos que encontramos na Palavra de Deus a respeito de “Esforço e dedicação
    Você se considera esforçado? As pessoas ao seu redor têm provas da sua dedicação?
    Você deixa margem de dúvida do seu caráter quando recebe uma tarefa para realizar?
    Somos tão prestativos e voluntários para realizar atividades simples, mas que reflete um grande esforço pelo seu amor a Deus?
    É muito triste ver a falta de interesse e prestatividade no serviço cristão
    Deus censurou duramente os judeus quando ofereciam o seu melhor aos príncipes e autoridade humanas e trazia o defeituoso para ele…
    Deus até disse: Onde está a minha honra, cadê o respeito para comigo…
    A igreja é o local que você tem, dado por Deus, para exercitar não somente aquilo que lhe é favorável ou apreciável…
    Existem responsabilidades dentro da igreja que não é tão nobre, mas deve ser feito com tanta dedicação quanto àquelas áreas que gostamos de servir.
    Têm pessoas que não querem servir, mas querem ser servidas. Nunca estão dispostas, mas querem disposição.
    Você tem o hábito de reclamar, se queixar, fazer cara feita, quando lhe entregue uma tarefa, seja ela qual for?
    Faço-lhe essa pergunta em vista àquilo que Deus falou aos judeus: Onde está a minha honra quando você desmerece o trabalho da minha casa? Onde está o respeito para comigo, naquilo que você faz descaso e tem uma postura de menos preso para com o meu nome e aminha igreja.
    Conclusão: Com essas quatro palavras Jesus diz que todo nosso ser deve amar a Deus. Jesus faz algumas comparações para entendermos bem o que significa de fato amar a Deus acima de todas as coisas. O seu amor por Deus deve ser tão intenso que supera a tudo.
    Obs.: Fonte parcial de pesquisa Pr. Sérgio (Mensagem: As Marcas deu um discípulo)

    Insurrecionado

    Leitura: Jonas 1.1-3 “Veio à palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo:  Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR. Mas o SENHOR lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava a ponto de se despedaçar. Então, os marinheiros, cheios de medo, clamavam cada um ao seu deus e lançavam ao mar a carga que estava no navio, para o aliviarem do peso dela. Jonas, porém, havia descido ao porão e se deitado; e dormia profundamente.
    A palavra “Insurrecionada” é um adjetivo que significa: Insurgido, revoltado.  Homem sublevado ou amotinado que pode perfeitamente explicar a ação deliberada de Jonas.
    Quais eram as razões que fez com que Jonas fugisse tão depressa daquela ordem dele pregar em Nínive? O que fez Jonas “fugir” tão depressa daquela ordem de pregar na cidade Nínive? Porque Jonas não quis ir à Nínive?
    O último versículo do livro de Jonas nos dá algumas pistas sobre isso, notamos, ele está acusando Deus de ser misericordioso, mostrando que não desejava obedecer porque temia que Deus não realizasse o castigo que havia prometido contra os ninivitas.
    Mas o que os ninivitas faziam que deixasse Jonas tão insensível à destruição da cidade? O profeta Naum escreveu um pouco sobre o perfil daquela cidade
    Naum 3.1 “Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo e que não solta a sua presa!”.
    Se a mensagem não chegasse a Nínive de sua destruição, sabe quantas pessoas morreriam?
    Jonas 4:11  e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais?
    Então aprendemos algumas informações importantes sobre a história de Jonas. Mas, será que é justificável as razões dos quais levou Jonas a não querer ir pregar contra a cidade de Nínive?
    Sabe o que aprenderemos? Que o problema principal para tal atitude adversa de Jonas não foi Nínive e nem os ninivitas, apesar de que temos um registro histórico dos atos imorais e inaceitáveis dos ninivitas.
    Às vezes usamos da mesma desculpa de Jonas, para não fazer o que é certo: culpamos nossa família, culpamos nossos amigos, culpamos nossas limitações, culpamos nossos vizinhos ou culpamos nossa igreja. Todo mundo é culpado menos “nós”, aquela síndrome de Adão e Eva, depois do pecado. De quem é a culpa?
    Percebe o que fez Jonas fugir tão depressa da ordem do Senhor, pelo seu coração rebelde, em não ouvir a Palavra de Deus.
    O que vamos aprender são alguns fatos sobre a vida de Jonas que deve servir de ilustração, ou seja, Ilustrações com referências ao modo como o homem rebelde contra Deus agem.
    1º Modo como age o homem rebelde contra Deus: Toma direções opostas as que Deus estabelece
    Jonas 1.1-2 “Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.”
    Deus diz: “Vá nesta direção”, mas o homem rebelde contra Deus “Vai em outra direção”. O texto diz que “Jonas fugiu da face do Senhor dirigindo-se para Tarcis”, ele foi exatamente à direção oposta.
    Se você notar no Mapa, você facilmente perceberá que ele pegou uma direção contrária. Deus ordenou para que Jonas fosse para aquela direção, mas ele foi para essa direção, o extremo oposto, o outro lado, exatamente a direção contrária.
    Jonas viajou quase que três vezes mais em relação à distância a Nínive, Geograficamente, ele pegou a estrada errada. Se isso tivesse acontecido nos dias atuais, geograficamente diríamos que ao invés de ir para as terras do Iraque, onde localiza Nínive, ele fugiu para a Espanha, onde se localiza Tarcis.
    É assim que o homem rebelde contra Deus age, sempre! Deus diz “Vá nesta direção”, ele olha e pensa: “Ah, acho que não vou nessa direção”. “Eu acho que esse caminho que Deus aponta não é correto”. “Eu acho que essa direção que Deus está apontando é muito antiquada”. “Eu acho que essa direção é muito radical”. “O que vão dizer meus amigos”. “Eu acho que vou noutra direção”.
    E age exatamente o oposto que Deus ordenou como Jonas agiu, modelo do homem rebelde, Foi numa direção oposta aquela que Deus tinha orientado.
    Meus irmãos nossa vida é uma estrada, e nós não sabemos andar nela, porque nunca andamos nela, porque andamos nela pela primeira vez, há crendices que dizem que sempre voltamos para andar nela, nós morremos e voltamos a andar de novo, morremos e voltamos e melhoramos nosso caminhar, principalmente agora com essa febre proporcionada pelo novo filme de Chico Xavier,
    E quando olhamos para a história da humanidade descobrimos que homem não sabe andar nessa estrada, nós estamos aqui pela primeira vez e não teremos uma segunda chance, não sabemos andar nessa estrada, mas Deus coloca placas na estrada, Deus coloca sinais na estrada, ele diz: Pare! Devagar! Siga pela direita! Siga pela esquerda! Para novamente! Cuidado com a curva!
    Mas quando nós olhamos para as placas de Deus nós a desprezamos e Deus diz na placa “Pare” e nós não paramos, “Siga pela direita” e nós seguimos pela esquerda, “Siga pela esquerda” e nós seguimos pela direita.
    E assim não é de se admirar que nossa vida sofra tanta colisão e nós tenhamos tanto acidades pelo caminho e tenhamos tantas tristezas e desgostos pela jornada.
    Nós não obedecemos à placa que Deus tem colocado continuamente na estrada: Quando olhamos para ela fazemos exatamente o contrário que ela nos diz!
    Se essa tem sido sua história de vida, desperte meu irmão, não seja rebelde, não seja como Jonas foi, ouça a voz Deus a dizer este é o caminho e tome essa direção.
    2º Modo como age o homem rebelde contra Deus: Emprega recursos materiais para consumar seus atos de rebeldia
    Jonas 1.3 “Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR”.
    Depois de pagar a passagem foi para Társis. à distância percorrida foi cara. Jonas teria que atravessar todo o Mediterrâneo para Chegar a Társis.
    Jonas não mediu, sacrifícios econômicos para desobedecer a Deus. Ele pagou a passagem, passagem cara! Mais do que o dobro, mais do que o triplo do preço que ele gastaria para ir na outra direção, mas ele pagou!
    Ele emprega seus recursos materiais para desobedecer a Deus. Nós pensamos que o homem rebelde apegado aos bens matérias, ele recebe recursos para fazer o mal. “Ah se alguém me subornar eu faço isso”.
    Mas, nós aprendemos com Jonas, que o homem rebelde não age apenas assim. “O homem rebelde paga para fazer o mal”
    Ele tira do próprio bolso para fazer o mal, ele investe recursos materiais, ele investe dinheiro para fazer o mal,
    Você tem feito isso? Esse tipo de atitude tem sido sua história de vida? Você tem empregado de alguma forma seus recursos materiais para fazer o mal? Você tem usado o dinheiro que Deu tem te dado, recursos que Deus tem te dado para a prática à desobediência?
    Se você agiu assim, ou tem agido deste modo? Você tem refletido na sua vida elementos do homem rebelde contra Deus.
    3º Modo como age o homem rebelde contra Deus: Ele tem uma consciência morta
    Jonas 1.4-5 “Mas o SENHOR lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava a ponto de se despedaçar. Então, os marinheiros, cheios de medo, clamavam cada um ao seu deus e lançavam ao mar a carga que estava no navio, para o aliviarem do peso dela. Jonas, porém, havia descido ao porão e se deitado; e dormia profundamente.”
    Veja que coisa horrível é essa, ele tem uma “consciência morta”, que não incomoda quando pratica o mal.
    Jonas que tinha descido ao porão e se deitado para dormir, e dormia profundamente.
    “O sono dos justos na mais perfeita paz”, “Como se estivesse fazendo o seu maior ato de justiça e de obediência a Deus”
    Dormia como uma criança, lá embaixo do navio. A consciência não incomodava
    Ele praticava o mal, fazia o oposto daquilo que Deus mandava, usava recursos materiais, as vezes de uma natureza elevada, altos montantes para desobedecer e colocava a cabeça no travesseiro e dormia como uma criança: Ah como estou em paz, ah como é bom estar em paz com a própria consciência
    No meio da tempestade não acordava, sono pesado. O navio afundando, e ele babando na cama, sem se mover, dormindo o sono dos justos. De nada me acusa minha consciência, como é bom dormir em paz.
    Assim é o rebelde, sua consciência é morta, ela não incomoda, ele mente, ele engana, ele encobre, ele oculta, ele faz o mal, ele desobedece a Deus fazendo o oposto daquilo que ele manda…
    Essa tem sido a sua história? Esses elementos estão presentes em sua vida?
    Você tem ido numa direção oposta aquela que Deus tem ordenado?
    Você tem empregado recursos materiais para fazer o que é errado?
    Você tem desenvolvido uma consciência cauterizada em virtude de atos de desobediência?
    Pr. Mário compilado (IBR Pr. Marcos) sob permissão.

    O Perdão Divino está atrelado ao Sangue de Cristo


    Leitura: Isaías 1.18 “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”. 

    O texto do profeta Isaías traz uma promessa tremenda. O texto revela que Deus deseja liberar o “Perdão”. Interessante que o “Perdão” oferecido por Deus: “Transforma um devedor em uma pessoa rica”. Deixe-me explicar como Deus pode nos transformar um devedor em uma pessoa rica?

    A Bíblia nos ensina que Deus em Cristo pode “Perdoar” e nos fazer “Herdeiro” juntamente com Cristo.
    Imagine por um instante: Você tem um divida no banco, e não tem condições para quitá-la; E alguém se oferece e paga completamente a divida, com isso você deixou de ser devedor, mas você não ganhou nada a mais, ou seja, você apenas deixou de ser “devedor”. Imagine mais: Se esta pessoa que se ofereceu para pagar a divida também depositasse uma grande quantia em dinheiro na sua conta, ele teria transportado você de “devedor” em uma pessoa “rica”.
    Foi exatamente isso que Deus fez por nós na cruz por intermédio de Jesus. Nós éramos devedores, Ele tratou com a nossa divida e fez mais ainda… Ele nos incluiu como herdeiros dele juntamente com Cristo;
    Como é que Deus concede perdão ao pecador?
    Hebreus 9.22 “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão”.
    Lição central: Deus não perdoa pecador sem que seja julgado
    Se não compreendermos isso: Teremos uma noção errada do pecado; Que para o “Pecado” foi pago um alto preço, corremos o risco de brincamos muitas vezes com o pecado; Que o pecado teve que ser julgado. Excluímos a “Cruz” de Cristo;
    Na cruz “O pecado foi julgado”. Jesus pagou com sua vida o preço do pecado, desse modo é ali na “Cruz” que o pecador recebe o perdão de Deus. Excluir o julgamento do pecado é apagar o valor da cruz na salvação
    Algumas conclusões erradas…

    Se você pensa: Reconheço o pecado, Confesso o pecado e Deus perdoa o pecado;
    Eu me esqueço de algo vital: Deus perdoa a mim porque Cristo padeceu na cruz do Calvário, morrendo em meu lugar.
    Não podemos perder de vista esta verdade, alguém pagou o preço pelo pecado.
    A Bíblia diz que o “Salário do pecado é a morte
    Entenda: Não existe um “Perdão Direto”, ou seja, Sem passar pelo pagamento do pecado. Se isso acontecesse Deus estaria sendo injusto, ou seja, se ele nos justificasse, sem a cruz, estaria mostrando uma deformidade do seu caráter;
    Por isso é importante entendermos que Deus perdoa o pecador. Para isso no Antigo Testamento, Deus estabeleceu o sistema de “Sacrifícios”, porque é ali que o pecado era “Julgado”.
    Como é que funcionava?

    O pecador consciente tinha que levar um animal até o tabernáculo;
    Quando chegasse, o sacerdote o levaria até o pátio,
    Em um lugar apropriado ele tinha que colocar a mão sobre o animal;
    Ele teria que “Confessar o pecado” sobre o animal.
    Desse modo transferindo a culpa
    Mas o animai tinha que morrer!
    Alguém tem que pagar pelo pecado, o pecado tem que ser julgado; Deus perdoa o pecador, mas o pecado tem que ser julgado. Alguém teve que morrer!
    Isso tem que entrar na minha mente: Para Deus lhe oferecer o perdão dos pecados e este gratuitamente, Ele pagou um preço muito alto pelo pecado, a morte do seu filho Jesus
    Deus ensina que para a “Expiação” tem que haver “Derramamento de sangue”; Estou afirmando que para Deus “Perdoa um pecador” Alguém tem que morrer, não existe um perdão direto; Sem passar pelo “Sangue”;
    O princípio da bíblia é: Hb 9.22 “Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados”.
    Quando DIZ “Sem derramamento de sangue”. Ás vezes nós ficamos presos apenas no “misticismo” do sangue, não é que Deus é sanguinário, gosta e quer ver sangue derramar. Não é essa imagem que muitas vezes temos de Deus.
    Porque do “Sangue?”.  A resposta é “Simples!”. O sangue é a “Prova” que uma vida inocente foi sacrificada para poder haver a remissão de pecados; Assim – O sangue é uma “prova incontestável”.
    Quando o sacerdote entrava com aquele sangue do animal, era uma prova incontestável que uma vida inocente foi sacrificada (tombada); Se ele entrasse ali com rabo, orelha ou perna, não era prova, porque a vida está no sangue, alguém pode viver sem uma perna ou um braço, mas ninguém sobrevive sem sangue;
    Quando a bíblia diz “Sem derramamento de sangue não há remissão”. A bíblia está ensinando que “Sem que uma vida inocente” (substituía, morra, pague) as conseqüências do pecado, Deus não pode perdoar o pecador;
    Deixe-me repetir: Sem que uma vida inocente substitua, morra, pague as conseqüências do pecado, Deus não pode perdoar o pecador;
    Porque se isso acontecesse, e Deus perdoasse o pecador sem o “Julgamento”; Deus estaria sendo injusto; Deus estaria nos salvando de uma maneira ilegal e imoral, contrária a sua natureza e caráter santo.
    Por isso da ênfase bíblica no “Derramamento de Sangue” para provar que uma vida inocente foi sacrificada, ou seja, “julgada”, o pecado ali foi  “julgado”;
    Você já parou para pensar “Porque você não deve mais nada a Deus?”.
    A resposta reflexiva deveria ser: “Se Deus não me julga pelo meu pecado, é que alguém foi julgado por mim”, Desse modo alguém pagou…
    A bíblia diz assim:  2Coríntios 5:21 “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.”
    Esse texto está nos ensinando que: Jesus mesmo sem pecado foi colocado no meu lugar.
    Veja mais, o Valor do sangue “Não” está no fluído físico do sangue, existe muita confusão no meio evangélico, fazendo muito “misticismo” sobre isso;
    O valor está na prova incontestável que uma vida inocente foi tombada, sacrificada, morta no lugar do pecador;
    Tudo isso para prefigurar Jesus Cristo, como o nosso “Cordeiro”;
    Desse modo o “Sangue” era uma maneira de provar que houve um “Sacrifício”;
    O valor não estava no “sangue” em si, estava na vida que estava sendo “Sacrificada”, que é um “Tipo” daquilo que iria acontecer por intermédio de “Cristo” na cruz;
    Quando falamos “O Sangue de Jesus tem poder” não estamos mistificando e nem devemos destacar o “sangue” físico do corpo de Cristo, mas estamos falando que por causa do seu “Sacrifício” temos condições de desfrutar de um relacionamento intimo com Deus, que resulta em “poder”;
    Com isso em mente a pergunta é: Como é que Deus restaura o pecador?  A resposta é: Aquele que realmente fez o que Deus havia mandado ele descansava plenamente
    Se você encontrasse um judeu que tivesse cometido pecado. Ele iria ao tabernáculo e levaria7 o animal para o sacrifício. Ele ficaria vendo todo o processo do ritual. Ele tinha que dar o 1º golpe sobre o pescoço do animal. Teria que ficar bem claro que ele era o culpado pela morte. Ficaria observando quando o sacerdote abria o animal para o ritual segundo a lei para oferta pelo pecado. Onde separava a gordura do fígado e do rim para ser queimado no altar de bronze. (Tudo o que era queimado no altar era uma maneira simbólica de entregar para Deus). E para Deus não poderia oferecer pecado, então todo o resto que tinha encarnado o pecado pela imposição de mãos era queimado fora do arraial. Tudo isso revela a “Grande verdade do julgamento do pecado
    Se você encontrasse esse mesmo judeu vindo do Tabernáculo todo alegre e você perguntasse a ele:
    É eu vi, você ontem (mentiu, pecou, adulterou, matou, roubou, cobiçou…) – Ele iria responder: É verdade eu fiz isso, mas eu não devo mais a Deus. Mas como isso? Ele responderia. Eu peguei um animal, fiz como Deus mandou (dentro das características que Deus mandou), Pus a minha mão, confessei o pecado, Eu fui até o sacerdote, deu o primeiro golpe no pescoço dele, Eu vi o animal morrer, Eu vi o sacerdote oferecer, eu vi a fumaça subir. Deus aceitou o meu perdão, EU não devo mais; Ele descansava plenamente em Deus…
    Tudo isso servia para apontar para Cruz, no sacrifício perfeito de Jesus; Hb 9.12 “Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção”.
    O texto ensina “Pelo seu próprio sangue”, ”Pela sua própria morte”. Deus reconhece que a VIDA está no sangue, dessa forma o principal elemento de um SACRIFÍCIO é o sangue; Moises registrou essas palavras.
    Levíticos 17.11 “Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida”.
    O Sangue como Sacrifício para expiação a favor da vida; A diferença vital entre os muitos sacrifícios no Antigo Testamento com os animais e o Sacrifício de Jesus está na PERFEIÇÃO da OFERTA pelo pecado; Segunda a Bíblia os sacrifícios do Antigo testamento “Purificavam” apenas o “exterior”, ou seja, a “Carne”, o interior é o que tem mais necessidade de “Purificação” não era purificado, somente Jesus pode “limpar” perfeitamente a alma do homem; Deixe-me provar isto:
    Hebreus 9.13 “O sangue de bodes e de touros e as cinzas da bezerra queimada são espalhados sobre as pessoas impuras, e elas ficam purificadas por fora”.
    Ouça-me com muita atenção, Jesus por ser “Perfeito” ele pode lhe perdoar “Perfeitamente”; Deixe-me provar: Hebreus 9.14 “muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!”.
    Do mesmo modo que um judeu descansava porque ele fez o que Deus mandou, você também pode descansar “Plenamente” naquilo que Cristo fez por você na cruz. Ele pode (Jesus) nos salvar TOTALMENTE. Hebreus 7.25 “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles”.
    Para concluirmos esse primeiro princípio: Você percebe que “o valor do sangue” está no fato que alguém teve que “morrer” e esse alguém é o “Filho de Deus”?
    Você compreende que com a morte de Cristo o “pecado foi julgado”?
    Você consegue ser grato a Deus, por ele ter providenciado o seu “Substituto”? Alguém que levaria a culpa do pecado que você merecia (que nós merecemos?)
    A Bíblia nos ensina que para Deus perdoar alguém tem que haver derramamento de Sangue.

    Talvez você esta lendo essa meditação e não tinha entendido claramente o que Jesus fez por você na cruz, mas agora você tem entende. Você pode receber a Cristo como seu Senhor e Salvador, basta você crer em Jesus, ou seja, que ele morreu no seu lugar e ressuscitou para te justificar.


    Pr. Mário Botão (Adaptado Pr. Marcos IBR)

    Mudança radical

    Leitura: Efésios 4.28 “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado”.
    O apóstolo Paulo trata de um assunto comum a todos os crentes: “A Mortificação da carne”.
    Essa luta é comum a todos os crentes, sejam maduros, neófitos, acadêmicos ou não, não há crente que não trave batalhas diárias contra os desejos da carne.
    John Owen comentou:
    “A mortificação enfraquece a força do (pecado), mas não muda sua natureza. A graça muda a natureza do homem, mas nada pode mudar a natureza do pecado… Destruído ele pode ser, e será, mas não pode ser curado… . Se não for dominado e destruído, dominará e destruirá a alma.
    E, aí reside não pequena parte de seu poder… Nunca se aquieta (quer seja) vitorioso (ou) conquistado… Mortifique o pecado. Faça disso sua labuta diária; sempre, enquanto viver; não termine nenhum dia sem lutar; continue matando o pecado ou ele o matará.”
    Recebemos uma nova natureza quando pela fé fomos justificados, essa natureza é divina e tem prazer nas coisas celestiais, mas a outra tem prazer nos desejos e cobiças da carne.
    É uma batalha agonizante e que muitos durante essa jornada desanimam, e pensa até desistir, até que um ato de misericórdia do Senhor em mover um livramento, ou uma exortação através de uma leitura ou mensagem, ou até mesmo diante de uma expressão de cuidado por parte de pessoas que estão conosco nessa batalha nos admoestam a continuar firmes.
    O título desse devocional “Mudança Radical” tem como intuito encorajar os crentes a deixar de alimentar os desejos da carne, para que ela não se torne mais forme e dominadora.
    Às vezes associamos a palavra “radical” a extremismo de ideologias, onde se comete barbarias em nome e por uma causa, não é sobre esse tipo de mudanças a qual me refiro, e sim aquela que a todo custo iremos nos esforçar para dominar e fizer morrer essa natureza que nos é maléfica.
    Paulo apresenta uma orientação muito significativa para pessoas como nós que desejamos ter vitórias sobre essa declinação da carne.
    Meu desejo é que essa labuta possa se tornar uma força motivadora e persuasiva para que muitos experimentem os benefícios de uma vida transformada.
    Começaremos por expor que Paulo nos versos 17-18, explica o publico que desenfreadamente satisfaz e cumpre os desejos da carne sem constrangimento ou censura.
    Ef 4.17-19 “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza”.
    Podemos observar que o apóstolo veementemente condena uma vida nutrida por atos que deveriam ser mortificados e associa a deliberação de tais atos aos ímpios
    Pois esses são dominados completamente pelos desejos da carne

    •         Seus pensamentos são vazios de virtudes
    •         Seus corações são rebeldes e insaciáveis
    Paulo ainda pontua “Comentem toda sorte de impureza”, esse retrato é assustador, de alguém que não tem controle nenhuma sobre sua natureza e nem sobre seus atos, são pessoas descontroladas e inconsequentes.
    Não conseguem se dominar o que desejam fazem, por mais sórdido, grotesco e terrível eles não conseguem dizer “Não”, aliais essa escravidão se torna prazerosa para aqueles que são dominados por essa treva incutida na alma.
    Paulo disse que eles são “Obscurecidos”, ou seja, a mente deles está na escuridão.
    Por essa razão que o “Regenerado” não pode ser encontrado na mesma situação e vivencia de que um “ímpio”, pois esse é dominado pelas trevas, não tem controle, seus desejos são incontroláveis.
    Mas a admoestação surge porque há concretização de atos entre os professos que não deveria existir, é muito provável que a atitudes de alguns crentes estavam trazendo escândalo e muitos questionamentos sobre a legitimidade da conversão de algumas pessoas.
    Paulo continua e observa:
    Ef 4.20-22 “Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano”.
    Nessa argumentação Paulo ressalta a principal evidencia de convertido, que é o “Trato passado”.
    Em outra ocasião Paulo havia dito:
    2 Coríntios 5:17  E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.
    É de suma importância e relevância que as coisas pertencentes a velha vida devem ficar no passado, mesmo que enfrentemos lutas o pecado deve ficar no “Passado”, não é algo que devo contemplar no futura
    No presente eu travo batalhas espirituais, desse modo se eu contemplar o meu pecado ele vai me destruir, Paulo disse:
    “Velho homem que se corrompe segundo as concupiscências do engano”.
    O pecado nunca é bom, nunca entrega o que promete, é uma propaganda enganosa, é um anuncio fraudulento, é uma proposta criminosa, é uma publicidade mentirosa.
    Além de não entregar o que promete, o pecado faz mal traz prejuízos, o pecado me destrói, o pecado mata.
    Assim sendo, Paulo apresenta aquilo que o crente deve almejar aquilo que deve ser o seu anseio, o seu alvo, o seu propósito de vida.
    Ef 4.23-24 “E vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade”.
    A renovação não é uma mudança de liturgia, não é uma mudança de ideologia, nem uma mudança de filosofia, essa renovação está vinculada essa parte imaterial do homem chamada “Alma” que tem vida além do corpo, e que precisa ser alimentada com a verdade de Deus.
    É nesse contato da alma humana com as verdades de Deus, que o homem salvo vai ter poder de controle sobre a velha natureza.
    Podemos até pontuar, que é a Palavra de Deus no homem que o capacitará a dominar os desejos que outrora o dominava.
    Aí então, Paulo começa descrever algumas situações práticas daqueles que começaram a ter vitórias sobre essa natureza.


    Ef 4.25-32 “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou”.
    Perceba que o crente pode ter vitórias concretas e experimentáveis na sua jornada cristã.
    Obviamente não será um luta fácil, pelo contrário será cercada de muitas frustrações e angustias, mas temos a promessa e a experiência cristã já tem testemunhado dessa maravilhosa mudança radical.
    Paulo descreve alguns pecados, próprio de ímpios que os crentes professos em Jesus têm obtido e poderá obter vitórias.

    •         Mentira
    •         Ira
    •         Palavras torpes
    •         Amargura
    •         Cólera
    •         Gritaria
    •         E toda malícia
    No começo dessa meditação fizemos referencia de uma citação de  John Owen, quero subscrever a frase
    “Mortifique o pecado. Faça disso sua labuta diária; sempre, enquanto viver; não termine nenhum dia sem lutar; continue matando o pecado ou ele o matará.”
    Que as palavras de Paulo e esse sábio comentário de John Owen possa contribuir para a nossa pessoal e agonizante batalha espiritual, sabendo de que nele somos vitoriosos.
    Pr. Mário Botão

    Sacrifício por escolha própria

    Leitura: Romanos 12.1 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.”
    Vamos aprender que a “Consagração bíblica” consiste em atos sacrificiais, desse modo se queremos pertencer ao Senhor partindo de um ato voluntário, vamos precisar tomar algumas decisões sacrificiais:
    1ª Decisão: Colocar o corpo a disposição de Deus
    A palavra “Apresentar” vem da palavra grega “Dispor”. A palavra é usada no sentido de entregar algo ou alguém para um fim proveitoso. Dessa forma, a palavra significa “Colocar a disposição” ou “Mostrar”.
    Uma boa ilustração da palavra é de um expositor em uma feira de negócios que tem um estande e fica ao lado do estande para apresentar seu produto aos consumidores de potencial para que eles possam adquirir o produto
    Na mente dos leitores de Paulo, eles entendem a palavra como era usada no Velho Testamento. No Velho Testamento os sacerdotes entregavam uma oferta ao Senhor, deixando à oferta a disposição de Deus para usa-la da melhor forma.
    Note que devemos apresentar o nosso corpo. Paulo está admoestando os crentes em Roma a oferecerem seus corpos a Deus como oferta.
    Quando uma pessoa confia em Cristo, ele entrega ao Senhor sua alma, suas emoções, sua vontade, seu coração e seus desejos.
    No entanto, mesmo que a vontade e a mente desejem servir ao Senhor depois que aceitou a Cristo, o corpo às vezes se rebela.
    Romanos 7.15-20 “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Ora, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. Neste caso, quem faz isto já não sou eu, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.”
    Qual era o problema de Paulo nesta passagem? Ele se encontra querendo viver para Cristo, mas estava falhando, por causa do seu desejo de pecar através do seu corpo.
    O que acontece conosco quando decidimos nos consagrar a Deus?
    Em outras palavras, o coração diz, “Quero ler a Palavra”, mas os olhos dizem, “Eu preferia dormir ou assistir TV”.
    O coração diz, “Eu quero dizer a outros sobre Cristo”, mas a boca diz, “Eu preferia falar sobre outra coisa”.
    O coração diz, “Eu quero viver uma vida santa e separada”, mas os ouvidos, os pés e a velha natureza dizem, “Eu quero aproveitar estas coisas que satisfazem as concupiscências da carne”.
    Por sermos carnais temos desejos carnais e isso está vinculado a praticar atos pecaminosos, como ter vitórias nessa área?
    Paulo nos admoesta a pegar nossos corpos e oferecê-los a Deus como um expositor orgulhosamente apresentaria seu produto a uma plateia.
    Nesta apresentação estamos lidando com todo o meu corpo, cada parte dele, tudo!
    2ª Decisão: Ficar atento às exigências quanto a qualidade do corpo
    Quando um expositor apresenta seu produto a uma plateia, ele tem um propósito—vender o produto.
    No entanto, ele é muito cuidadoso ao apresentar seu produto. A embalagem é muito importante. A qualidade é muito importante.
    Saber o que a plateia quer é importante. Por exemplo, você não tentaria vender tênis de corrida para velhinhas de noventa anos de idade.
    No entanto, Paulo vai além. Ele nos diz que a apresentação de nossos corpos deve ser “aceitável a Deus”. Que tipo de corpo é aceitável a Deus? Paulo nos diz nestes versículos.
    Santo – O corpo deve ser santo? Por quê? Por que Deus é santo! Nosso Deus é santo, sem pecado e perfeito; Ele não aceitará um corpo imperfeito e pecaminoso.
    No Velho Testamento, quando um sacrifício era oferecido a Deus, ele deveria ser um cordeiro “imaculado e sem manchas”. Por quê?
    Um Deus santo não pode aceitar um sacrifício que não é santo. No entanto, nossos corpos devem ser puros e limpos para serem aceitos por Deus para o serviço.
    No entanto, antes de apresentá-lo, devemos nos limpar e confessar os pecados.
    Vivo – O sacrifício não deve ser somente santo e rendido a Deus. Ele também deve ser um sacrifício “vivo”. Isto é, enquanto os sacrifícios do Velho Testamento eram ofertas mortas, esta é uma oferta viva.
    Estamos dizendo ao Senhor que queremos que Ele tome nossas ações, atividades e condutas.
    Aceitável (agradável) a Deus – O sacrifício do meu corpo ao Senhor é “aceitável” (literalmente, agradável) a Ele. Deus se agrada quando dou a Ele um corpo e uma vida santa.
    Seu corpo e sua vida agradam a Deus? Ele está feliz com o que você faz com seu corpo? Suas mãos, olhos, ouvidos, boca e mente estão limpos e agradando a Deus?
    3ª Decisão: Deus não espera algo irracional ou isento de compreensão
    Paulo nos diz que é nosso “culto racional”. Esta é a palavra grega logikos de onde tiramos a palavra lógica.
    O que é lógico (racional) em dar a Deus nossos corpos e conduta?
    • É lógico porque Deus já nos tem
    • É lógico porque nos fará mais felizes
    • É lógico porque Deus sabe o que é melhor para nós.
    Não faz sentido dizermos “não” a Deus. Deus fez nossos corpos, e Ele sabe o que ele é capaz de fazer melhor. Nossos corpos são servidos melhor quando estão rendidos ao controle das mãos de Deus.
    Paulo nos implora para que rendamos nossos corpos por causa das “misericórdias de Deus”. Porque devemos dar nossas vidas, nossos corpos e nossa conduta a Deus?
    • Por causa de tudo o que Ele fez por nós
    • Porque Ele nos salvou
    • Porque Ele nos mantém salvo
    • Porque Ele providencia tudo o que precisamos
    • Porque Ele nos protege da morte e perigo
    • Porque Ele nunca deixará acontecer algo em nossas vidas que não é para o nosso bem
    • Porque Ele está nos preparando um lugar glorioso para passarmos a eternidade
    Uma pessoa não irá render seu corpo ao Senhor se ela não está animada para receber as misericórdias de Deus.
    Quanto mais você conhece e ama ai Senhor, mais você irá se render a Ele!
    Conclusão
    Neste momento, você está disposto a confessar e deixar toda atividade pecaminosa de sua vida? Você está disposto a dar a Deus suas horas, minutos, olhos, mãos, língua, pés e todo o seu corpo—para Seu uso e para o resto de sua vida? Você está disposto a dizer: “Senhor, te entrego todo o meu tempo para me envolver mais nas atividades da igreja Eu te dou minha mente para decorar a Sua Palavra; te darei partes especiais do meu dia, todos os dias, para orar e fazer meu devocional”?
    Pr. Mário – Baseado no Pro-Teens

    Sinais de Rebelião


    Leitura: 1 Timóteo 1:9  tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas.

    Nesse texto Paulo fala a Timóteo daquelas pessoas que se opõe a Sã Doutrina, dentre os pecados listados encontramos a “Rebeldia”.

    Por rebelião queremos dizer ser controverso, ser rebelde, ser teimoso, ser desobediente e ou ser contra.

    A rebelião é o pecado mais antigo, segundo a Bíblia começou com Lúcifer.

    Is 14.11-15 “Derribada está na cova a tua soberba, e, também, o som da tua harpa; por baixo de ti, uma cama de gusanos, e os vermes são a tua coberta. Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo”.

    Desses dois textos, Isaías foi o que mais retratou esse episódio sobre o Querubim caído. Ele afirmou que esse anjo de muito esplendor dizia que “Exaltaria seu trono acima das estrelas de Deus, acima das mais altas nuvens e seria semelhante ao Altíssimo”.

    O texto demonstra que esse querubim queria ser semelhante ao Altíssimo. A expressão hebraica para “Altíssimo” é usada somente para Deus. Esse adjetivo hebraico demonstra que Lúcifer queria ter a autoridade que somente o senhor Deus tem.

    A rebelião se manifesta juntamente com a soberba e o desejo de ser e estar no lugar do líder. Dificilmente alguém em rebelião confessaria seu pecado, pois a soberba cega tais pessoas que o pratica, tendo sempre um pretexto que justifique tal prática.

    Satanás queria ser Altíssimo e tentou fazer isso levando consigo um terço dos anjos

    Ap 12.3,4 “3  Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse”.


    Geralmente, a rebelião contamina outros também. Para isso, o rebelde precisa vender uma imagem negativa do líder para que ele possa chegar a seus objetivos. Tudo indica que foi isso que Lúcifer fez para convencer um terço dos anjos.

    É assim que Absalão fez para fazer a maior rebelião em Israel de todos os tempos

    2Sm 15.6 “Desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo e, assim, ele furtava o coração dos homens de Israel.”

    Esse texto afirma que Absalão “furtava” o coração do povo. Isso quer dizer que ele forjava uma conspiração contra Davi, seu pai, convencendo as pessoas e vendendo uma má imagem de Davi.

    A mesma coisa fez Jeroboão na divisão do reino de Israel.

    1Rs 12.15-18 “O rei, pois, não deu ouvidos ao povo; porque este acontecimento vinha do SENHOR, para confirmar a palavra que o SENHOR tinha dito por intermédio de Aías, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate. Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, reagiu, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé! Às vossas tendas, ó Israel! Cuida, agora, da tua casa, ó Davi! Então, Israel se foi às suas tendas. Quanto aos filhos de Israel, porém, que habitavam nas cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão. Então, o rei Roboão enviou a Adorão, superintendente dos que trabalhavam forçados; porém todo o Israel o apedrejou, e morreu. Mas o rei Roboão conseguiu tomar o seu carro e fugir para Jerusalém.”


    A rebelião é tão forte que Samuel tratou como o pecado da feitiçaria.

    1Sm 15.23 “Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar.”

    Mas vem a pergunta que não se quer calar: quer dizer que devo aceitar tudo que o líder diz e quer fazer? Quando é que eu posso discordar do líder e não agir com rebelião? Para isso, vamos seguir o exemplo de Davi.

    O paradigma de submissão

    1Sm 24.4-15 “Então, os homens de Davi lhe disseram: Hoje é o dia do qual o SENHOR te disse: Eis que te entrego nas mãos o teu inimigo, e far-lhe-ás o que bem te parecer. Levantou-se Davi e, furtivamente, cortou a orla do manto de Saul. Sucedeu, porém, que, depois, sentiu Davi bater-lhe o coração, por ter cortado a orla do manto de Saul; e disse aos seus homens: O SENHOR me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR.”

    Esse texto nos dá uma boa base para entendermos os limites de discordarmos sem que caiamos no erro da rebelião.

    Precisamos entender primeiro, o que estava a favor de Davi. Davi fora ungido rei de Israel; Saul estava definitivamente errado em suas ações querendo matar Davi por inveja;

    Vamos analisar como Davi tratou seu maior inimigo a quem ele chamou de “Ungido do Senhor”.

    Davi sentiu bater no coração a humilhação de Saul

    O que podemos notar no texto é que o que Davi sentiu no coração não foi o prejuízo das vestes reais de Saul, mas a humilhação de Saul tendo suas vestes reais rasgadas diante de seu exército. Isso nos traz o princípio que precisamos ter muito cuidado a expor líderes e autoridades à humilhação.

    Paulo pediu desculpas ao sumo-sacerdote que chamou de “parede branqueada” At 23.2-5.
    Embora que o sumo-sacerdote estava errado, mas Paulo, imediatamente, desculpou-se e citou Ex 22.28, onde afirma: “Contra Deus não blasfemarás, nem amaldiçoarás o príncipe do teu povo”.

    Paulo teve o temor do Senhor em humilhar uma autoridade judaica, mesmo ele tendo razão ou motivos para tal coisa.

    Nós podemos discordar de uma autoridade, podemos dizer que não concordamos e até afirmar que essa está errada; mas, entre discordar de uma autoridade e humilhá-la são duas coisas totalmente diferentes.

    Podemos discordar de um pastor ou qualquer líder que está sobre nós, mas jamais poderemos trazer constrangimento e humilhação a esses líderes.

    Davi não perdeu o respeito a Saul,

    Não foi à toa que Davi foi chamado “o homem segundo o coração de Deus”.

    Davi agiu em total respeito a Saul, mesmo na situação desfavorável e em total erro deste. Isso nos dá um princípio de que o líder pode estar errado como estiver, mas não devemos perder o respeito à sua pessoa.

    No caso de problemas em igrejas com pastores, um membro de uma igreja, ao se sentir ofendido ou injustiçado por um líder ou pastor, pode, sem perder o respeito, pedir a sua carta ou afastamento de seu cargo, ou até mesmo uma demissão; mas, jamais, podemos desrespeitar um líder ou autoridade constituída por Deus.

    O NT nos adverte sobre o cuidado de não perdermos o respeito aos pastores e líderes. Portanto, pode-se perfeitamente entender que o autor queria demonstrar um respeito ao líder, mesmo que haja discordância de suas idéias;

    Davi não deixou de expressar sua discordância a Saul

    Davi não deixou de discordar de Saul. Ele afirmou do verso 9 a 12 que a perseguição dele era injusta e se ele fosse mesmo mau como Saul o concebia, ele o teria feito mal.

    Isso demonstra que discordar do líder não é rebelião de forma alguma.Podemos discordar com muita educação de um líder, pastor, presidente ou qualquer líder que foi constituído por Deus.

    A Bíblia demonstra que aqueles que têm uma mente crítica são considerados nobres como os crentes de Beréia (At 17.10,11). Eles procuraram analisar as próprias palavras dos apóstolos Paulo e Silas para ver se de fato tinham base nas Escrituras. Eles fizeram isso, sem cair no erro da rebelião.

    Portanto, pode-se, perfeitamente, criticar uma ideologia de um professor, pastor, até de nossos próprios pais com todo respeito e sem atacar sua autoridade diretamente ou atingir a sua reputação.

    Rebelião é um ataque direto à autoridade. Por isso que em Isaías afirma que Lúcifer queria assentar-se no trono de Deus.

    Devemos cuidar com os nossos atos de protestos, para não incorrermos e sermos encontramos rebeldes.

    Há uma maneira correta de lidar conflitos, precisamos aprender a lidar com essa temática.

    Paulo alerta a Timóteo que não receba denúncia contra presbítero. A palavra (kategoria) traduzida para denúncia tem uma reivindicação de buscar um tribunal.

    Paulo proíbe qualquer reivindicação de acusação contra um presbítero, exceto, se tiver duas ou três testemunhas.

    Paulo usa o método da Lei (Dt 17.3-7). Essas duas ou três testemunhas dizem respeito à mesma acusação ou evento específico.

    Muitas pessoas interpretam errado essa expressão colocando para quando houver várias denúncias de várias acusações, mas implica duas ou três testemunhas da mesma acusação específica. Isto quer dizer: se houver duas denúncias, deve-se ter duas ou três testemunhas de cada denúncia contra o presbítero.

    Foi isso que o sumo-sacerdote percebeu nas acusações contra Jesus. Eles interpretaram a Lei errado trazendo testemunhas diferentes de acusações diferentes (Mt 26.59,60).

    Mateus afirma que apresentaram muitas testemunhas contra Jesus (v.60), mas não foram coerentes e aceitas por terem sido de várias ocasiões diferentes.

    Por isso que Marcos afirma que essas testemunhas não foram coerentes (Mc 14.56). Mesmos assim, apareceram duas testemunhas contra Jesus. O problema agora não é a incoerência nem a mentira dessas testemunhas, mas a interpretação que elas tiveram das palavras de Jesus acerca do templo.

    Por causa disso e para preservar a imagem do presbítero, deve-se analisar com bastante cuidado as testemunhas, coerência e veracidade destas de cada denúncia específica.

    Não se pode esquecer, antes mesmo de mostrar as testemunhas, do que Jesus ensinou nos evangelhos que se deve questionar e demonstrar ao acusado pessoalmente.

    Mateus escreve:

    Mt 18.15-17 “Se teu irmão pecar contra ti, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. 16 Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. 17 E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano”.

    Notemos que antes de tomar duas ou três testemunhas, Jesus afirma que se deve argüir entre o acusado pessoalmente, mostrando provas e questionamentos, sozinho com a pessoa.

    Lembremos que o arcanjo Miguel deu o maior exemplo de submissão quando contendia a respeito do corpo de Moisés. Ele respeitou a autoridade da essência do mal, Satanás (Jd 1.8-10).

    Judas estava ensinando exatamente o respeito às autoridades. Vemos que Miguel tinha tudo para fazer um juízo difamatório do diabo, mas respeitou-o e deixou que o Senhor o repreendesse.

    Precisamos entender que uma autoridade é um representante de Deus e ministro também (Rm 13.4; Jo 19.11) e qualquer autoridade deve ser respeitada e honrada, mesmo que não concordemos com elas. Portanto, precisamos ter muito cuidado de não cair nesse terrível erro e agir da mesma forma que Satanás.

    Pr. Mário

    Obs.: Essa material foi organizado ao longo de várias leituras e pesquisas por essa razão da impossibilidade de atribuir crédito

    Jogo da velha

    Hoje no clube contamos com a presença de 25 crianças, Juliana contou a história de Jesus. Também confeccionamos um tabuleiro do jogo da velha, as crianças participaram animadas, apesar de que hoje tivemos várias faltas, vieram algumas crianças que estavam ausentes. Estamos contentes pois o trabalho tem dado bons frutos.

    Quando o Reino está segundo plano, meu Coração está em primeiro.

    Leitura: Mateus 6.33 “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.
    O que é que realmente temos visto hoje em dia? Será que temos visto mais pessoas interessadas no reino de Deus? Será que temos testemunhos de pessoas mais sedentas pela justiça de Deus?
    Como é que nós temos agido ultimamente? Será que temos buscado, realmente, o reino de Deus e a sua justiça? Ou será que temos buscado o reino dos homens e a justiça dos homens
    Porque o reino tem que ter essa primazia? Porque a justiça de Deus não pode ocupar um segundo lugar? Porque as coisas tem que vir em primeiro lugar?
    Muitas vezes, o que temos visto são pessoas mais preocupadas com as coisas terrenas do que as celestiais. E isso é muito triste, porque a vida do homem, não consiste apenas nos bens que ele possui. A vida de uma pessoa é muito mais do que matéria
    Deus falou pelo profeta Isaias algo intrigante:
    Isaías 55:6 “Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”.
    Será que chegará um momento na vida de um homem, onde o Senhor está será achado? Será que chegará um momento na vida de homem onde o Senhor não estará por perto?
    Segundo as palavras do profeta, agora é o momento que o Senhor pode ser achado e invocado porque ele está perto. Se deixamos essa busca para depois, EU NÃO SEI o que vai acontecer. Eu não sei você vai encontra-lo. Eu não sei se você vai querer encontra-lo. Eu não se Ele vai deixar ser encontrado
    Muitas pessoas deixaram DEUS de lado e não conseguiram achar o caminho de volta.
    O homem tem uma paixão pelas coisas terrenas que é algo absurdo: Temos um desejo em adquiri coisas; Comprar coisas; Guardar coisas. É um desejo desenfreado.
    E com isso o homem tem se tornado cada vez mais materialista. Isso não é bom!
    Porque quando acontece de forma regular e constante, automaticamente nossa vida espiritual, nosso crescimento: Para; Estaciona; Paralisa; Não mais se desenvolver e Não progride.
    Porque não? Por que eu estou investindo muito tempo em coisas terrenas. E tem coisas terrenas que não necessariamente são pecados
    O que é pecado, ou melhor, o que se torna pecado é quando o reino é colado ao lado, é colocado em segundo plano. Para você ter tempo, disposição e energia para cultivar essas coisas, negligenciando outras.
    A vida cristã não faz de momento: Estou com tempo de sobra, estou com problemas, precisando de ajuda e estou com a corda no pescoço. Legal, buscar a Deus quando você passar por dificuldades. Mas se você só busca Deus quando as coisas estão ruim. Que tipo de pessoa é você. Ou melhor, que tipo de você está se tornando…
    Como você lidaria com alguém que te procurasse só quando precisa de alguma coisa. Não é porque você ama… Não é porque você é devoto… Não é porque você gosta de estar perto… É simplesmente porque “Você precisa”…
    Quais são os perigos de se colocar o reino de Deus em segundo plano?
    1º Perigo de se colocar o reino em segundo plano: É foco errado
    Foca no visível ao invés do invisível. O cristão vive pelo invisível.
    Hebreus 11.8-10, 13, ”Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia. Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra.”
    Abraão nunca viu o cumprimento completo da promessa de Deus feita a ele. Seus tesouros não seriam vistos até que ele estivesse no céu. Ele viveu em uma tenda nesta terra, mas seus olhos estavam mirando em um lugar muito melhor a cidade celestial. Ele estava vivendo com “valores eternos” em vista.
    Encontramos vários exemplos de pessoas que vivem apenas pelo visível: Eva viu que a árvore era boa para se comer e “agradável aos olhos”. Ló “ergueu os olhos” e escolheu Sodoma e Gomorra porque elas pareciam ser melhores para o gado do que o deserto de Israel.
    Em cada caso, os resultados foram desgosto, pesar e a irreparável perda de bênçãos.
    Porque Moisés escolheu sofrer como Judeu do que aproveitar os prazeres do palácio Egípcio?
    Hebreus 11.25 “preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado;”
    Por causa da pequena frase no final do versículo “por um pouco de tempo”. Moisés sabia que as coisas desta terra logo chegariam a um fim. Então, ele vivia com “valores eternos” em vista.
    2º Perigo de se colocar o reino em segundo plano: Enfraquece o caráter
    A pior coisa na vida de um crente é o enfraquecimento
    2 Timóteo 2.3-4. “Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus. Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou”.
    Um cristão deve aprender a “se envolver” resistir as dificuldades como um bom soldado. Por quê? Porque ele quer agradar seu comandante. Deus quer que sejamos sólidos, fortes e disciplinados e não moles e covardes. Eis o porquê de um soldado não deve se envolver na vida civil, ele fica mole preparado para a batalha.
    A igreja de Laodicéia sofreu esse male
    Apocalipse 3.14-17 “Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu”.
    A igreja de Laodicéia era uma igreja “morna”. O interesse, o empenho, a dedicação para coisas de Deus não eram mais as mesmas.
    Quando um homem coloca seus olhos coisas nas coisas terrenas ele perde seu zelo pelo serviço cristão. Não preza por compromissos. Não é responsável. Não é pontual. E desatento
    Quando Salomão tirou seus olhos de Deus e colocou em suas riquezas, seu coração congelou para as coisas de Deus.
    Mateus 6.24, nos diz que é impossível servir a dois senhores.
    Então, uma pessoa que é serva do reino dos homens e da justiça dos homens perderá seu desejo de servir e honra a Deus o colocando em primeiro lugar.
    Devemos lembrar que a verdadeira conversão é aquele que onde a vontade humana é restaurada, mas também devolvida para Deus.

    Pr. Mário 

    4 Citações do sermão do monte que revela nossa insignificância


    Leitura: Mateus 5:1-6
    O que é o sermão do monte? São regras morais? São expectativas para todos que professam fé cristã? São conceitos do reino dos céus? São mandamentos do Antigo testamento interpretados por Cristo? O que é o Sermão do monte?
    Para compreendermos a mensagem de Jesus no sermão do monte é necessário observarmos alguns aspectos preliminares
    1º Aspecto Preliminar do Sermão do monte: Há várias referencias do AT relacionadas às bem aventuranças. Principalmente no livro de Salmo, provérbios e do profeta Isaias:  Salmos 84:5, 106:3; Provérbios 3.13, 28.14 e Isaías 32.20, Isaías 56:2. Essas referências do Antigo testamento de cunho particular para a nação de Israel se encontra mais de 28x.
    2º Aspecto Preliminar do Sermão do monte: É a dinâmica do Ensino Hebreu. Estes livros do Antigo Testamento quem continham as bem-aventuranças eram lidos constantemente nas sinagogas, e mesmo aqueles que não sabiam ler conheciam de cor algumas dessas citações. É importante lembrar que naquela época um livro era caríssimo, e o povo comum não tinha acesso a essa material ou não sabiam ler, o que fortalecia a necessidade de memorizar o que era lido. Eles dependiam da leitura no templo para ouvirem trechos da bíblia. Livro assim a disposição de todos, famílias terem mais do que um cópia, ou cada membro da família ter o seu exemplar particular, nunca aconteceu. Então principalmente o livro de Provérbios e Salmos auxiliava e muito nesse processo de memorização. Então a dinâmica desses livros dos hebreus favorecia a memorização
    3º Aspecto Preliminar do Sermão do monte: É a expectativa gerada no coração do adorar. As bem-aventuranças estão conectadas com o nome do Deus. No Antigo Testamento a ideia da bem-aventurança decorre do favor de Deus para com os homens. Se alguém quisesse falar sobre “Graça” ou “Favor” usaria as bem-aventuras. Era normal um mestre assentar com seus discípulos e discorrer para eles essas bem aventuras. Com aconteceu com Jesus que sempre se assentava para ensinar
    Lição Central: A melhor maneira de compreender a bem aventurança é tendo uma noção real da nossa insignificância e vista a grandeza de Cristo
    Jesus havia percorrido toda a Galileia curando os enfermos, ensinando nas sinagogas e pregando o evangelho. A notícia de suas ações percorria todas as cidades. Uma grande multidão vinda de várias cidades para ouvi-lo. Vendo Jesus a grande multidão subiu a um monte e passou a ensina-los. Há muito tempo que o povo ouvia falar das bem-aventuranças prometidas nas escrituras, mas a situação era de opressão e miséria.
    Mas a maneira como Jesus aborda as “Bem-aventuranças” no registro de Mateus e Lucas, que São dois evangelistas que trabalham essa temática ele o faz de forma distinta daquilo que era comum a eles.
    A fama de Jesus havia criado uma expectativa na multidão, e quando Jesus falou sobre a bem-aventurança, materializou-se uma esperança na mente dos ouvintes. Anos após anos os pais anunciavam aos filhos uma época de alegria plena, mais ainda não tinham experimentado dessa alegria plena prometida por Deus. O sermão do monte iniciou-se com uma mensagem de alegria a um povo oprimido e sem esperança.
    Jesus começar apresentando uma esperança viva, porém, o discurso endurece logo em seguida. O povo esperava refrigério e segurança nesta vida. Esperavam um Messias que os libertasse da escravidão política. E isso gerou no coração do povo uma frustração. E mesmo que uma grande multidão viera para ouvi-lo, não foram muitos que resolveram segui-lo.
    1ª Citação de Jesus “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus”. Mateus 5.3
    As pessoas ao ouvirem: “Bem-aventurados”. Logo fizeram conexão com algumas das citações bíblicas do Antigo testamento que possuíam essa dinâmica de ensino
    A bem-aventurança é um tema que prendeu a atenção dos ouvintes de Jesus e em nossos dias ainda há uma expectativa por parte leitores. Quantas pessoas você consegue que buscam a Deus por resultados. Querem a benção, mas não querem compromisso com o abençoador.
    o   Decretam vitórias…
    o   Ordenam Deus que lhes abençoe…
    o   É aquele famoso “Bicho come-come
    Quando Jesus complementa: “Bem-aventurados OS POBRES”. A mensagem toca ainda mais os ouvintes. Esta seria uma mensagem inesquecível, pois tocou a emoção do povo: Será uma revolução social? É agora que alcançaremos a independência política e a paz prometida?
    A promessa de alegria aos pobres é plenamente compreensível, mas o que entender do qualificativo adicionado ao substantivo pobre? “Bem-aventurados os pobres de espírito”.
    Quem são os pobres de espírito? Jesus estava rodeado de pobres de várias cidades. Se a mensagem fosse somente: “bem-aventurados os pobres”. Ele seria aceito e todos os seguiram. Jesus teria conquistado mais ouvintes do que qualquer pregador moderno com suas propostas absurdas de prosperidade.
    Como entende o que sugere Jesus sobre “Pobreza de espirito”? Eu e você somos pobres de espírito, ou seja, Eu e você somos carentes espiritualmente? Ah “sim” somos! Então Bem aventura são os carentes espiritualmente, porque eu lhe trago: Boas novas!
    No Antigo Testamento não consta o conceito “Pobre de espírito”. Essa ideia é nova! Esse novo conceito de Cristo revela o homem indigno que somos nós.
    Mesmo aqueles que se julgam ser “tal”: Minha posição social, Minha herança racial, Minha situação econômica e ou Meu caráter religioso.
    Nada disse tem valor, quando se avalia a “Natureza humana”. Essa condição de pobreza espiritual trouxe uma aversão dos hebreus para com Jesus. Eles não gostaram das palavras de Jesus. Eles talvez quisessem que Jesus os elogiasse; Talvez falasse bem de seus atos religiosos, Por serem descendentes de Abraão.
    E Jesus não fez nada disso, Jesus os coloca numa condição de indignos: “Pobres de Espírito”. Mas eles não quiseram reconhecer isso Eles não concordam com Jesus. Eles se colocam numa posição acima daquilo que Jesus falava sobre eles.
    Mas aqueles que reconhecem essa pobreza espiritual, ele completa e diz: “Porque deles é o reino dos céus”. 
    2ª Citação de Jesus: Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Mateus 5.4
    O sermão prossegue: “Bem-aventurados OS QUE CHORAM”. A bem-aventurança depende da emoção humana? O choro como consequência direta de uma emoção humana concede o favor de ser consolado?
    Obviamente que Não! Muitas pessoas choram, Pelas mais diversas situações. Porque perderam um ente querido. Porque foram roubados. Porque estão com dor. Porque estão desanimados. Porque estão confusos. Porque estão sensíveis ou Porque foram injustiçados. Não é sobre esse tipo de choro
    A ideia apresentada neste versículo “Os que choram”, complementa o versículo anterior. O choro aqui denota a condição de impotência frente a questões levantada por Jesus. Após reconhecer a minha condição de miserabilidade espiritual, a reação é chorar, é me lamentar. Esse tipo de tristeza é a que Jesus se refere.
    A única ação de um miserável espiritual deve ser choro. E esses que choram devido a sua condição espiritual diz Jesus: Serão consolados! Para que o abatido seja consolado, é preciso que habite com alguém que lhe arranque da miséria:
    Isaías 57.15 “Porque assim diz o Alto e o Sublime, que habita na eternidade, e cujo nome é Santo: Num alto e santo lugar habito”.
    Salmos 51.17 “Como também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos, e para vivificar o coração dos contritos”.
    Quem haveria de consolar os que choram? Os que choram serão consolados por Aquele que tem o reino dos céus. É Ele que enxugará todas as lágrimas!
    Veja essa profecia do profeta Isaias falando acerta de Jesus:
    Isaías 61.1-2 “O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes”.
    3ª Citação de Jesus: Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. Mt 5.5
    A mensagem de Jesus possivelmente formou um impasse na mente dos ouvintes: Para os hebreus a pessoa mais mansa sem duvidas foi Moisés
    Números 12:3 “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra”.
    Moisés sendo o homem mais manso da terra não conseguiu entrar na terra prometida por causa de um deslize. Se Moisés, considerado um dos homens mais manso da terra, não conseguiu herdar a terra.
    Qual a intenção de Jesus ao declarar que os mansos são felizes por herdar a terra? Sendo que Moisés não conseguiu? Quem são esses mansos? Qual é a terra que há se herdar?
    Note a fala do salmista
    Sl 37.11 “Mas os mansos herdarão a terra, e se deleitarão na abundancia de paz”
    Como alcançar tamanha mansidão para herdar essa terra prometida? Veja o que Jesus falou em Mateus 11.29
    “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas”.
    Observe como são felizes aqueles que se encontra com aquele que verdadeiramente é MANSO. Aqueles que se encontra com esse que é MANSO encontram descanso para alma. Assim, quando Jesus falou ‘bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra’. Não foi com o intuito de exortar os ouvintes a que tivessem uma personalidade semelhante ou superior a de Moisés.
    A mansidão que Jesus faz referência não é comportamental, antes é a mansidão vinculada ao coração que o homem salvo recebe na ocasião da conversão.
    A terra prometida no Antigo Testamento estava atrelada ao reino de Cristo. Aquele que encontra descanso para a sua alma em Cristo receberá como herança novos céus e nova terra
    4ª Citação de Jesus: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos. Mateus 5.6
    Percebe-se que Jesus não estava se referindo à justiça que é administrada nos tribunais dos homens! A abordagem de Jesus em momento algum teve objetivos político. Jesus não estava preocupado com os problemas atrelados as injustiças sociais. Jesus não estava promovendo mais uma obra de caridade.
    Jesus não estava promovendo: Teologia da libertação e nem a Prática da fraternidade. Não! O sermão do monte trata de questões espirituais.
    Você já observou o conceito dos fariseus e dos escribas frente a multidão? Para o povo os fariseus e os escribas eram o que a sociedade tinha de melhor.
    Porém, a análise de Cristo é diferente: “Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade”. Mt 23:28
    Os religiosos pareciam justos, mas a natureza deles era incompatível com a divina, pois estavam cheios de iniquidades. Jesus não se ocupou em estabelecer um novo padrão de conduta para os seus ouvintes. Se alguém procura a felicidade deste mundo, basta seguir o que disse o apóstolo Pedro, ao citar o Salmo 34:12-14. Basta ter uma vida correta diante da sociedade que o homem terá uma vida tranquila e sossegada em muitos aspectos. (Não arrume com o vizinho, com a polícia, com seu patrão ou com o prefeito) aí você vai ter uma vida tranquila e sossegada.
    O que Jesus oferece através das bem-aventuranças vai além das perspectivas humanas e não se refere a este mundo. A missão de Jesus é resgatar os pobres de espírito, sem qualquer referência aos valores humanos, personalidade, caráter e moral.
    Os valores de hoje são totalmente diferentes dos valores de cem anos atrás. O caráter e a moral sofreram transformações e se adequou a sociedade moderna. Se a salvação estivesse apoiada nestas questões circunstanciais, qual seria o padrão correto de conduta nestes séculos de história da igreja?
    Jesus não apoiou a sua doutrina no homem ou em seus méritos. A doutrina de Jesus não faz acepção de pessoas, de condição social, de épocas ou de cultura.
    Essa quarta bem-aventurança anunciada por Jesus encera uma série de verdade que demonstram “Uma mudança de vida”. Diante da condição de miséria espiritual, Diante de um lamento pela condição espiritual. Diante da obra que Cristo realiza em nós
    Bem aventura diz Jesus: Os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.
    Onde encontrar fartura de justiça? Note com muita atenção o que Deus falou pela boca do profeta Isaias:
    Is 55:1-3 “Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi”.
    O paradoxo perdura: Diante de uma multidão faminta e sedenta Jesus declara que aqueles que têm fome e sede são felizes. As necessidades básicas dos ouvintes de Jesus eram evidentes. Porém, Jesus não se ateve a problemática social. O fato de não ser tolerante às injustiças sociais não aproxima o homem de Deus. Promover projetos de cunho social não é o caminho que conduz aos céus. Em um mundo em crise social, econômica, política, familiar.
    As pessoas desejam mudanças urgentes e clamam por justiça, Mas esta fome e sede de justiça não é a que traz a verdadeira felicidade. A mensagem do evangelho não coaduna com a teologia da libertação. Se o homem tem sede e fome de justiça, ela será saciada a partir do momento que se obter da vida que há em Deus. Só após tornar participante da natureza divina o homem estará abastado de justiça.
    O que satisfaz a necessidade dos homens é o fruto do trabalho daquele que disse:
    João 6:27  Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.
    O evangelho social não estava em voga no discurso do Messias. Através do evangelho de Cristo o homem descobre a justiça de Deus. Ao alimentar-se das verdades no evangelho. Só em Cristo é possível obter a justiça que vem de Deus. Após ser justificado por meio de Cristo o homem obtém o direito de entrar no reino dos céus.
    Adaptado Pr. Mário