A Fé é Cega?!


Leitura: Gênesis 22.10 “E, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho”.
Recentemente assisti um debate promovido pela Fundação Fixid Point, com base em um livro, intitulado “Deus, um delírio”, por Richard Dawkins, cuja primeira tese é uma afirmação: “A fé é cega”.
Para o prof. Richard Dawkins “Um dos efeitos negativos da religião é a anulação do entendimento”. Segundo a sua compreensão a religião cega às pessoas com uma “Fé irracional”.
Para demonstrar que a fé não é cega, avaliaremos a vida e as decisões de Abraão e descobriremos que sua fé é viva e operante.
Abraão aos 75 anos quando chamado obedeceu para ir para um lugar desconhecido, para receber do Senhor a promessa de uma grande descendência. Depois de 25 anos aguardando a promessa sem vacilar, Deus o visita para anunciar o nascimento do filho da promessa.
Alguns anos mais tarde, Deus apareceu novamente a Abraão e lhe faz um pedido, com objetivo de lhe por a prova.
Gênesis 22.1-2 “Depois dessas coisas, pôs Deus Abraão à prova e lhe disse: Abraão! Este lhe respondeu: Eis-me aqui! Acrescentou Deus: Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei”.
O holocausto é um sacrifício onde à oferta depois de morta deve ser queimada, e suas prescrições estão descritas principalmente no livro de Levítico.
Porém, havia na terra de Canaã um deus identificado como “Moloque”, essa deidade caracterizada com corpo de homem e cabeça de boi, parecido com “Minotauro” da mitologia grega, exigia o sacrifício dos primogênitos, onde eles eram queimados. Uma tradição antiga descreve que os ritos eram cercados de muita prostituição, onde os amorreus em seus rituais submetiam seus filhos aos atos mais cruéis e hediondos que se possa imaginar.
O interessante que havia na lei de Moisés, uma proibição claramente expressa a esse tipo de “holocausto”.
Levítico 20.1-5 “Disse mais o SENHOR a Moisés: Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que der de seus filhos a Moloque será morto; o povo da terra o apedrejará. Voltar-me-ei contra esse homem, e o eliminarei do meio do seu povo, porquanto deu de seus filhos a Moloque, contaminando, assim, o meu santuário e profanando o meu santo nome. Se o povo da terra fechar os olhos para não ver esse homem, quando der de seus filhos a Moloque, e o não matar, então, eu me voltarei contra esse homem e contra a sua família e o eliminarei do meio do seu povo, com todos os que após ele se prostituem com Moloque”.
Apesar de que Moisés está há centenas de anos depois de Abraão, o princípio de sacrificar crianças sempre foi abominável, e Deus submete o seu servo a essa horrível expectativa.
Como um Deus que é Santo pode fazer isso? Não é estranho o modo como Deus coloca seu servo Abraão a essa experiência de fé?
Não parece uma contradição? Não é injusto? Não é absurdo e desumano? Será que a “Fe” não é mesmo “Cega”? ou seja, irracional, aparte da inteligência e o raciocínio? Será que Deus não exige de seus súditos um obediência cega?
Começaremos por expor o que é fé, e depois com é a relação da fé com o entendimento.
O que é Fé? Se não a “Certeza de coisas que se esperam”. (Hb 11.1)
Abraão cria em Deus, essa confiança em Deus, foi confirmado quando Deus o salvou, conforme foi registrada em Gênesis 15.6.
Gênesis 15.6 “Ele creu no SENHOR, e isso lhe foi imputado para justiça”.
Naquela ocasião Abraão estava passando por alguns momentos de crise, pois o seu desejo de ter uma descendência era muito grande, e Sara ainda estéril não podia lhe dar filhos, então a alternativa era buscar em si mesmo forças para concretizar esse desejo, e tem a intenção de escolher seu servo Eliezer para ser o seu descendente, mas o Senhor não permite.  
E as Palavras de Deus naquele momento lhe trouxe segurança e alento, como a salvação de sua alma.
Gênesis 15.5 “Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade”.
Daquele momento em diante, Abraão não era apenas alguém que obedecia a Deus em vista a uma promessa, sim porque ele foi salvo e a relação entre Deus e Abraão passou de Servo e Senhor para amigo de Deus.
Tiago 2.23 “E se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus”.
Isaque nasceu, no tempo determinado de Deus, esse nascimento contribuiu para que Abraão crescesse na confiança com o Senhor, ele sabia que Deus não é mentiroso e que sempre cumpre aquilo que promete.
Além disso, Deus havia lhe dado provas incontestáveis de seu amor, por inúmeras vezes o livrou de si mesmo, o livrou de reis e monarcas, príncipes e ladrões, lhe trouxe direção e sabedoria.
Seria muito difícil Abraão não confiar em Deus, diante de uma trajetória de mais de 30 anos andando com Senhor.
Assim sendo, quando Deus pediu para que ele sacrificasse seu único filho como holocausto ele estava decidido em fazer.
1º Porque erro Deus não faz
2º Porque Deus sempre cumpre sua promessa
Desde aquela madrugada, Abraão estava certo que “DEUS PROVERIA UM CARNEIRO PARA O SACRIFICIO” e se não “DEUS ERA PODEROSO PARA RESSUSCITA-LO”.
Abraão não tinha netos, nem casado era Isaque, crendo que Deus sempre cumpre suas promessas. Abraão não hesitou em obedece-lo, e tudo isso foi confirmado pela Bíblia.
Hebreus 11.17-19 “Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas, a quem se tinha dito: Em Isaque será chamada a tua descendência; porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos”.
Abraão fez exatamente o que Deus lhe pediu, três dias depois, viajando com filho, possivelmente meditando em tudo aquilo que aprenderá com Deus, Abraão guardou silencio com relação aquilo que estava prestes a fazer.
Chegando ao monte Moriá, Deus lhe indica onde ele deveria oferecer o holocausto, e então preparou a lenha e o fogo, tudo estava pronto, falta o passo de fé, que evidenciaria sua plena confiança em Deus.
Gênesis 22.10-13 “E, estendendo a mão, tomou o cutelo para imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do SENHOR: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho”.
DEUS PROVERÁ, é assim que Abraão interpretou toda aquela situação. Deus mais uma vez foi fiel. Deus cumpre sempre suas promessas!
Talvez para nós todo esse registro aparentemente monstruoso, revele um Deus impiedoso, mas para Abraão que o conhecia e cria em suas promessas era um Deus que tudo PROVÊ,
Como relacionar a fé com o raciocínio? Seria essa descrição passos de um homem carecido de conhecimento? Seria esse fato uma exposição de uma mente fraca e doentia, de pai privado de amor e compreensão?
Gênesis 22.15-18 “Então, do céu bradou pela segunda vez o Anjo do SENHOR a Abraão e disse: Jurei, por mim mesmo, diz o SENHOR, porquanto fizeste isso e não me negaste o teu único filho, que deveras te abençoarei e certamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus e como a areia na praia do mar; a tua descendência possuirá a cidade dos seus inimigos, nela serão benditas todas as nações da terra, porquanto obedeceste à minha voz.
Essa declaração de Deus em vista a obediência de Abrão, descreve para nós que pouco importa o que o mundo ou os intelectuais deste presente século pensa a respeito das nossas decisões em vista as nossas convicções.
Para nós que somos dirigidos pela Fé na Palavra de Deus, o importante é o que Deus pensa sobre nós. Aliais foi exatamente isso que falou o apóstolo Paulo.
1Co 1.26-29 “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento;  pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;  a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”.
Esse registro nos traz preciosas lições sobre a fé:
1º – A fé sempre é alicerçada nas promessas de Deus
2º – A fé nunca é contra o raciocínio
3º – A fé sempre é operante através da obediência
4º – A fé é a inteligência de confiar na mente de Deus
5º – Deus sempre cumpre o que promete e sempre honra aquele que nele confia
Pr. Mário Botão 

A Escolha entre dois filhos

Leitura: Gênesis 21.10-11 “Disse a Abraão: Rejeita essa escrava e seu filho; porque o filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque, meu filho. Pareceu isso mui penoso aos olhos de Abraão, por causa de seu filho”.
A vontade de Deus, muitas vezes não é nossa vontade, não muitas vezes, ou raras às vezes a minha vontade coincide com a vontade de Deus.
Somos encorajados constantemente pelos Escritos bíblicos a “Pedirmos segundo a SUA vontade” e quantas e inúmeras vezes pedimos “Segundo a NOSSA vontade”.
Não foi a primeira vez que o homem tentou fazer do seu jeito as coisas de Deus.
Se Deus fosse um Deus impessoal ou apenas uma energia que pressupõe impessoalidade, seria razoável a conclusão de que faríamos do nosso jeito sempre que quiséssemos concretizar nossas vontades.
Mas, o Senhor nosso Deus, é um Deus pessoal, que se revelou, e que manifestou sua vontade, tem caráter, tem ética e tudo quanto dele sabemos é porque ele se mostrou a nós e deixou para nós sua vontade.
Abrão foi chamado por Deus, não foi Abrão que chamou a si mesmo, e se Deus o chamou, Deus não somente cumprirá sua promessa, como o capacitaria a fazer a SUA vontade.
Gênesis 12.1-2 “Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção!”
Abrão e Sarai não tinham filhos para a solidificação dessa promessa, e isso estava lhes causando muita ansiedade e frustração.
Eles apenas não compreendiam que a promessa viria das mãos de Deus, mas eles quiseram dar um “jeitinho humano”.
A primeira tentativa veio da parte de Abrão, mas foi frustrada…
Gênesis 15.2-4 “Respondeu Abrão: SENHOR Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliezer? Disse mais Abrão: A mim não me concedeste descendência, e um servo nascido na minha casa será o meu herdeiro. A isto respondeu logo o SENHOR, dizendo: Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro”.
Foi Abrão que deu a primeira tentativa de resolver o suposto problema do cumprimento da promessa, talvez supondo que Deus não iria intervir.
Abrão escolheu alguém de sua confiasse, e essa pessoa foi Eliezer, um servo dedicado e prestativo, porém Deus não o aceitou, porque a grande nação seria constituída da semente de Abrão e não das escolhas pessoais de Abrão.
A segunda tentativa veio da parte de Sarai, mas todo o processo foi frustrante…
Gênesis 16.1-2 “Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos; tendo, porém, uma serva egípcia, por nome Agar, disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por” meio dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai.
Essa insistência de resolver o problema do modo humano custou muito para Sarai e Abrão.
Sarai consentiu Agar, sua serva a dar luz a um filho de Abrão, que foi chamado “Ismael”, e desde o seu nascimento começou haver um conflito no lar de Abrão.
·        Desprezo (Gn 16.4).
·        Desentendimentos (Gn 16.5).
·        Vingança (Gn 16.6).
Toda essa situação estava trazendo desencorajamento ao coração de Abrão, pois já se passara 24 anos, desde a promessa do Senhor e ainda nada da numerosa descendência.
Então o Senhor apareceu a Abrão para lhe trazer novas orientações
·        Uma aliança foi estabelecida
·        Seu nome foi mudado
·        O nome da sua esposa também foi mudado
Deus sempre cumpre suas promessas, e aquele que Deus falou, do jeito que ele falou, e no tempo de Deus. Isaque o filho da promessa, nasceu quando Abrão atingiu os 100 anos e Sara sua mulher 99 anos.
Deus comprimiu sua promessa, aos olhos de Abrão pareceu muito tempo, mas Deus tinha o tempo certo, e agora eles desfrutam com muito jubilo esse momento com o filho da promessa.
Gêneses 21.1-2 “Visitou o SENHOR a Sara, como lhe dissera, e o SENHOR cumpriu o que lhe havia prometido. Sara concebeu e deu à luz um filho a Abraão na sua velhice, no tempo determinado, de que Deus lhe falara”.
Não muito tempo depois, talvez o momento mais difícil para Abraão, foi ter que escolher entre os dois filhos.
Ambos eram do seu sangue, ambos eram herdeiros, ambos vieram da sua semente, e agora ele teria de escolher entre Isaque ou Ismael?
Certa ocasião Sara surpreendeu Ismael zombando do pequeno Isaque e isso lhe serviu de motivação para colocar um ponto final nessa conflituosa situação e ela pede a Abraão providencias.
Gênesis 21.10 “Rejeita essa escrava e seu filho; porque o filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque, meu filho”.
Deveria Abraão atender ao pedido de sua esposa e rejeita seu filho ou deveria Abrão insistir com as consequências de um erro do passado?
O problema em lidar com as consequenciais, é que elas tendem a tomar proporções que às vezes nos fogem ao controle.
Abraão teve que lidar com as consequências dessa paternidade.
Gênesis 21.11-12 “Pareceu isso mui penoso aos olhos de Abraão, por causa de seu filho. Disse, porém, Deus a Abraão: Não te pareça isso mal por causa do moço e por causa da tua serva; atende a Sara em tudo o que ela te disser; porque por Isaque será chamada a tua descendência”.
Decidir ou não decidir, decisões que envolvem sentimentos e vínculos afetivos não são fáceis.
Existem inúmeros casos envolvendo relacionamento: Namoro, amizade, casamento e até convívio entre parentes que causam muito transtorno devido ao fato de más decisões feitas no passado.
O fato é que Deus sempre tem um caminho excelente para trilharmos, e concertar erros do passado não é fácil.
Principalmente aqueles erros que envolvem:
·        Separação entre pessoas
·        Acerto de contras
·        Confrontação de pecados
Mas a esperança que temos é que quando pela fé o fazemos o Senhor nos ajuda, ele vem ao nosso encontro e foi exatamente isso que aconteceu!
Gênesis 21.13 “Mas também do filho da serva farei uma grande nação, por ser ele teu descendente”.
Veja que fantástico Deus também tinha planos para o menino Ismael.
Deus foi benevolente, e muito gracioso com Agar e Ismael, podemos ter a certeza de que Deus sempre fará o certo, mesmo que aos nossos olhos pareça impossível.
Aliais, quando Abraão não tinha mais nenhum acesso aos dois, sequer sabia onde os dois estavam, foi Deus quem foi na direção das necessidades de Agar e Ismael.
Gênesis 21.15-17 “Tendo-se acabado a água do odre, colocou ela o menino debaixo de um dos arbustos e, afastando-se, foi sentar-se defronte, à distância de um tiro de arco; porque dizia: Assim, não verei morrer o menino; e, sentando-se em frente dele, levantou a voz e chorou. Deus, porém, ouviu a voz do menino; e o Anjo de Deus chamou do céu a Agar e lhe disse: Que tens, Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do menino, daí onde está.”
Note que interessante: Agar já havia desistido de Ismael, o primeiro obstáculo, a primeira dificuldade ela simplesmente “abriu mão”, e de fato foi embora…
Mas Deus lhe foi ao encontro, e trouxe resposta para o seu anseio.
Abraão, por mais bem intencionado que fosse, jamais poderia suprir os anseios de Agar e de Ismael, mesmo que esses estivesse em seu poder e proteção.
Melhor é fazer a vontade de Deus na certeza de que ele nos enxugara as lágrimas do que fazer a nossa vontade e ficar a mercê das consequências da nossa vontade.
Esse registro da biografia de Abraão nos traz algumas lições:
1º Deus sempre nos capacita a cumprimento a sua vontade
2º Deus tem o seu tempo e nós temos o nosso tempo
3º Temos que cuidar para não fazer a vontade de Deus do nosso jeito
4º É melhor ignorar conselhos que vem contra a Vontade de Deus
5º Não precisamos temer quando tomamos uma decisão certa, porque Deus vai nos abençoar.
 Pr. Mário Botão 

Meu amigo "Teco"



Fez um ano da 1ª Apresentação com o Boneco de Fantoche no encerramento da EBF de 2011, é muito bom relembrar as crianças que receberam a Cristo depois de ouvirem o Evangelho ser apresentado através desse método de Ensino. Louvado seja Deus.

A Frouxidão de Ló


Leitura: Gênesis 19.16 “Como, porém, se demorasse, pegaram-no os homens pela mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o SENHOR misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade”.
Esse episódio registra a destruição de duas cidades, conhecidas como Sodoma e Gomorra.
Ambas as cidades dos cananeus, localizada no vale do Jordão. Esse vale tem características paradisíacas, bem irrigada e frutífera, comparada com o “Jardim de Deus”. (Gn 13.10)
Essas duas cidades eram conhecidas pela sua extrema perversidade, seus habitantes eram pessoas imorais.
Interessante notar que essas duas cidades habitadas principalmente pelos cananeus eram descendentes de Canaã, que por sua vez vieram da linhagem de Cam, filho amaldiçoado por Noé.
A origem dessa nação explica tal depravação moral do qual tornava necessária sua extinção.
Após o dilúvio, Noé planta uma vinha e pela primeira vez se produz o vinho fermentado, após ingerir uma quantidade exagerada Noé embriagado, se vê nu andando pela sua tenta, desorientado pelo efeito negativo do vinho foi surpreendido por Cam, seu segundo filho.
Cam por sua vez, além de invadir a privacidade do seu pai, nada fazer para ajudá-lo, achar naquela triste situação motivo para divertimento e deboche e ainda querer influenciar seus outros dois irmãos para tal ato infame, isto lhe custou maldita escravidão como herança.
Cam não preservou a dignidade, a honra de seu pai, pelo contrário foi perverso, voyeiro e imoral.
Essa é a origem dos cananeus que davam formação populacional em Sodoma como Gomorra.
Alguns escritos judaicos clássicos enfatizam os aspectos de crueldade e falta de hospitalidade com forasteiros.
Uma tradição rabínica, exposta no Midrash, afirma que os pecados de Sodoma estavam relacionados à ganância e ao apego excessivo à propriedade, e que são interpretados como sinais de falta de compaixão.
Alguns textos rabínicos acusam os sodomitas de serem blasfemos e sanguinários.
Outra tradição rabínica indica que Sodoma e Gomorra tratavam os visitantes de forma sádica.
Um dos crimes cometidos contra os forasteiros é quase idêntico ao de Procusto, na mitologia grega, dizendo respeito à “Cama de Sodoma” na qual os visitantes eram obrigados a dormir (estupro).
A primeira conclusão que justifica a necessidade da destruição de Sodoma é a seguinte: Pessoas sem limites se autodestroem
Não foi a primeira vez que Abrão vai ao socorro do seu sobrinho, isso aconteceu quando ele foi sequestrado foi ao seu resgate e o libertou.
Nesse episódio o Senhor aparece a Abraão e diz:
Gênesis 18.20-21 “Disse mais o SENHOR: Com efeito, o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado se tem agravado muito. Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim; e, se assim não é, sabê-lo-ei”.
A conclusão do Senhor é inevitável e sua destruição iminente era certa, foi com esse propósito que Deus envia dois de seus anjos. Ambos desceram e foram visitar Sodoma e Gomorra para verificar se encontrai pelo menos 10 justos para poupar a cidade (Gn 18-19)
Eles chegaram à cidade, na tentativa de encontrar alguns bons homens, mas para a infelicidade dos sodomitas o único homem bom a quem poderia encontrar era Ló. 
E Ló fez “Jus” a essa qualificação, Ele tratou os anjos, que se parecia com os homens gentilmente, sendo cordato e hospitaleiro.
Os homens de Sodoma pelo contrário, quando descobriram que eram estranhos queriam toma-los a força e violenta-los sexualmente.
Gênesis 19.5 “E chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles”.
A sentença decretada pelo Senhor, estava prestes a ser executada, pois os anjos, não encontram pessoas justas suficientes para poupar a cidade, em vista ao pedido de Abraão.
Pelo contrário tantos os jovens como os mais velhos eram perversos e imorais.
O próprio Ló apresentava debilidades espirituais, se não fosse a misericórdia do Senhor, o próprio Ló seria destruído, mas o tratamento com os anjos nessa situação especifica, foi suficiente para ele e suas filhas serem poupadas.
O mais interessante desse registro, foi à ação dos anjos em salvar Ló mesmo diante do seu marasmo.
Gênesis 19.16 “Como, porém, se demorasse, pegaram-no os homens pela mão, a ele, a sua mulher e as duas filhas, sendo-lhe o SENHOR misericordioso, e o tiraram, e o puseram fora da cidade”.
Ló foi lento, quase apático à realidade iminente da destruição de Sodoma e Gomorra.
Chegamos à segunda conclusão: É a misericórdia do Senhor que garante nossa salvação. Foi justamente esse o ensino de Paulo
Tito 3:5 “Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo”
Ló foi salvo e também sua família, por um ato de misericórdia do Senhor, e os cananeus que habitam em Sodoma e Gomorra foram totalmente destruídos e reduzidos a cinzas.
Genesis 19.28-29 “E olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a terra da campina e viu que da terra subia fumaça, como a fumarada de uma fornalha. Ao tempo que destruía as cidades da campina, lembrou-se Deus de Abraão e tirou a Ló do meio das ruínas, quando subverteu as cidades em que Ló habitara”.
Conclusão:
Podemos aprender com esse registro algumas verdades praticas:
1º Pecado sempre traz destruição
2º Atos imorais não são tolerados pelo Senhor
3º A Misericórdia do Senhor é a única razão para não sermos destruídos
4º Muito pode por sua eficácia a oração de um justo

Falando a verdade para Deus



Leitura: Salmos 38.18 “Confesso a minha iniquidade; suporto tristeza por causa do meu pecado.

Muitos de nós temos acumulados pecados em nossas vidas, não temos coragem de abandona-lo e muito menos o desejo de repudiá-los.
Pelo contrário vivemos na ilusão de que o pecado é aquilo que me satisfaz, mesmo sabendo que é com engano que o pecado seduz, ainda temos muitas dificuldades de lança-lo fora.
W.S.Plummer disse: “Todo pecado é uma mentira. Por meio dele tentamos enganar a Deus, mas, na verdade, enganamos nossa própria alma”.
O Ato de confessar a Deus vem ante de tudo da compreensão de que o pecado sempre é mal e sempre é contra Deus.
Por essa razão Charles Spurgeon disse: “Os pecados secretos, à semelhança de conspiradores secretos, precisam ser expulsos”.
Existem pessoas que vê o pecado como algo vantajoso e que lhe dá prazer, mas isso é uma mentira, o pecado nunca é bom, ele sempre traz prejuízo e muita dor.
W.S Plummer disse: “Nunca veremos o pecado de uma maneira correta enquanto não o virmos como algo contra Deus. Todo pecado é contra Deus no seguinte sentido: é a lei dele que é violada, sua autoridade é desprezada, seu governo é relegado o segundo plano”.
Foi exatamente isso que disse Jesus na parábola do filho pródigo “Pai pequei contra os céus e diante de ti
Davi disse em Salmos 51:4 “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos, de maneira que serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar”.
Esse reconhecimento da realidade destrutiva do pecado, nos ajuda a desejar tê-lo fora de nós e para isso temos um “Mediador”.
Paulo disse em 1 Timóteo 2:5 “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.
Diante de seu pecado de incredulidade, Tomé desmascarado e confrontado pela realidade do seu pecado confessa a Jesus: “Senhor meu e Deus meu!”.
João 20.27-28 “E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também à mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!
Falar a verdade para Deus é o refugio para uma alma cansada e sobrecarregada, Somente o Senhor pode trazer vigor a força a alma cansada e alívio e paz para uma alma sobrecarrega.
É isso que diz o hino de 1847 de Will Thompson: “Vem já, vem já alma cansada vem já! Manso e Suave Jesus convidando, chama ó pecador vem!”.
A expressão poética de Davi em Salmo 38.18 diz exatamente o que sente uma alma inconfessa… ?
O que se passa dentro de uma pessoa que não confessa seus pecados?
Aqui em Salmo 38.18, temos uma imagem concreta do mal que causa do pecado dentro da gente:
1. Como fica o corpo físico por causa do pecado? (Sl 38.3)
Não há coisa sã na minha carne e não há saúde para os meus ossos
2. O pecado causa cansado, como o pecado é identificado? (Sl 38.4)
Fardos pesados
3. O que o pecado se torna quando não tomamos providencia? (Sl 38.5)
Chagas infectadas e purulentas
4. O que o pecado faz com a gente? (Sl 38.6-7)
Abatido e aflito
A única saída para o salmista foi confessar o pecado, que é a única forma de expulsa-lo de dentro de você.
Salmos 32:5 “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado”.
Mateus Henry “Se formos regidos pelo pecado, seremos inevitavelmente arruinados por ele”.

Pr. Mario Botão

Qual castigo escolher?

Leitura: 1Samuel 24.1-15



A bíblia registra um episódio interessante que revela um momento de fraqueza do grande rei de Israel.

Acumulando muitas vitórias e triunfos, sobre os exércitos inimigos, Davi deixa de atribuir a Deus as vitórias sobrenaturais que estava conquistando, e permitiu que Satanás lhe falasse ao coração. (1Cr 21.1)

O censo que o rei Davi obriga seu comandante realizar não somente deixa Joabe frustrado como também deixou Deus muito irritado. (1Cr 21.6-7)

Esse episódio é registrado em 2Samuel 24 e 1Crônicas 21, e a leitura paralela nos revela muitas coisas interessantes

O ato de Davi querer saber quantos homens de guerra tinha em seu favor, evidenciou a dúvida que teve de ser Deus o responsável pelas vitórias em Israel. Deus os faria vencer independente de quantos soldados tivessem.

Uma curiosidade é a diferença de resultados entre os registros:

1Crônicas 21.5 “Deu Joabe a Davi o recenseamento do povo; havia em Israel um milhão e cem mil homens que puxavam da espada; e em Judá eram quatrocentos e setenta mil homens que puxavam da espada.”

2Samuel 24.9 “Deu Joabe ao rei o recenseamento do povo: havia em Israel oitocentos mil homens de guerra, que puxavam da espada; e em Judá eram quinhentos mil.”

Por que essa diferença tão grande entre dois relatos do mesmo caso?
Sabemos que o autor dos dois livros é o Espírito Santo, e ele não comete erros, também sabemos que o ato de Davi de levantar o senso foi errado.

Deus queria tanto que Davi confiasse somente nele que mesmo Davi ordenando o censo, Deus não permitiu que ele soubesse o número exato de soldados que tinha em seu favor numa eventual batalha.

Perceba ao longo do texto em Crônicas que Joabe não contou a todos os homens, deixou alguns grupos sem contar, pois sabia que aquilo era errado perante Deus Ainda assim, ouve confusão na contagem o que explica os números relatados em ambos os livros.

Deus ordenou que fossem escritos os números que eram conhecidos após a contagem, ou seja, existia mais de uma informação a respeito da contagem, mostrando a confusão gerada no censo.

As consequências desse ato impensável do rei Davi lhe custaram à vida de milhares de homens. (1Cr 21.14).

E Deus para deixar clara a responsabilidade de Davi pelas consequências, deixou ele escolher o castigo:

1Cr 21.10-11 “Vai e dize a Davi: Assim diz o SENHOR: Três coisas te ofereço; escolhe uma delas, para que ta faça. Veio, pois, Gade a Davi e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Escolhe o que queres”

O Profeta Gade, foi o porta-voz de Deus, nesse pronunciamento de castigo, Deus entrega a Davi três alternativas de castigo:

1º Três anos de fome
2º Três meses nas mãos de seus inimigos
3º Três dias da espada do Senhor

Davi vai optar pela terceira alternativa, então Deus, convoca o “Anjo do Senhor” para executar a sentença da punição, e essa justiça foi aplicada na vida dos soldados de Davi, e setenta mil homens morrem no primeiro dia de julgamento. (1Cr 21.14).

Davi precisava agir, caso contrário, os três dias seria mui penoso, Davi assumi a responsabilidade do erro e traz para si as consequência.

Sabendo que Deus é justo e Misericordioso, o Rei Davi, oferece um Sacrifício ao Senhor. (1Cr 21.26)

O Senhor aceita sua oferta e cessa aquela mortandade.

1Cr 21.27 “O SENHOR deu ordem ao Anjo, e ele meteu a sua espada na bainha.”

Esse episódio nos ajuda a lidar com várias situações do dia a dia
  • Não devemos confiar em números e sim em Deus.
  • Não devemos permitir que Satanás diga o que Deus já falou para fazermos.

Afinal de contas a Palavra de Deus na boca do Diabo não é Palavra de Deus é palavra do diabo.


Pr. Mário Botão


Sem sofrimento, sem resultados


Leitura: 12:1 “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta”.
Hebreus 12 descreve a vida cristã como uma corrida que envolve perseverança.
A perseverança no Novo Testamento é a característica da pessoa que não se desvia de seu propósito mesmo diante das maiores provações e sofrimentos.
Muitos já devem ter ouvido a frase “No Pain, No Gain”, que em uma tradução livre pode ser aportuguesada para “Sem sofrimento, Sem resultados”, muito difundida no mundo do esporte de competição.
Benjamim Franklin não estava pensado como um slogan para uma campanha de tênis, e sim na publicação de uma das suas obras “O Caminho para a riqueza”, essa frase esta contextualizada descrevendo a importância da diligencia em vista a indolência das pessoas.
Muitas das vezes a luta é exatamente o que precisamos para nos tornamos naquilo que Deus quer.
Certo homem ficou observando o casulo de uma borboleta a fim de ver como ela iria emergir do casulo, o homem cheio de compaixão, vendo o esforço descomunal daquele pequeno inseto tentando passar por aquela pequena abertura, fez um corte na tentativa de ajuda-la, o inseto saiu com facilidade, mas suas asas ficaram enrugadas e deformadas. A luta para passar pela abertura estreita é a maneira que Deus criou para forçar o fluido a passar pelo corpo do inseto para fortalecer e formas suas asas, mas o ato de compaixão prejudicou a formação daquele frágil borboleta.
O pecado é um inimigo real, que está presente nas nossas vidas, em nossos pensamentos, nas nossas intenções.
Apesar de que em Cristo somos livres, e verdadeiramente livres, ainda nos resta essa luta na carne.
Precisamos resistir ao pecado, à graça de Deus é poderosa para nos capacitar a vivermos uma vida que agrada a Deus.
Mas se dermos ouvido ao “Pecado” ele nos dominará.
Nossos pensamentos devem estar fixados em Cristo, o autor da nossa fé.
A liberdade plena do domínio do pecado ocorrerá na glorificação, mas até que esse dia chegue, devemos lutar contra o pecado.
Pecado sempre traz morte, e suas consequências sempre trazem sofrimento e dor.
Em vista aquilo que Deus tem para nós, é melhor “Sofrer fazendo o certo” do que “Sofrendo fazendo o errado”.
Se existe uma realidade que nos impede de crescer no Senhor é o domínio do pecado.
A orientação bíblica é “Corra com perseverança”, devemos ser persistentes e constantes mesmo diante dessa realidade que ainda nos assombra.

Pr. Mário

Crianças memorizando versículos

Nesse mês de Janeiro três crianças se destacaram por decorar o versículo do mês que promovemos na igreja, é uma tradição antiga essa prática cristã, temos a certeza de que a PALAVRA guardada na mente dessas crianças vão direcioná-las no caminho certo. LOUVADO SEJA DEUS, para nós isso é motivo de orgulho e satisfação! 

KELLY


ANA


LUIGI

Um grande rei prostrado


Leitura: Marcos 14.32-35 “Então, foram a um lugar chamado Getsêmani; ali chegados, disse Jesus a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou orar. E, levando consigo a Pedro, Tiago e João, começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai. E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra; e orava para que, se possível, lhe fosse poupada aquela hora.”
Antecedendo a via dolorosa, Jesus e três de seus discípulos vão a um lugar de costume, ao pé do Monte das Oliveiras a fim de orar.
Naquele jardim, Jesus se afasta dos três, para em particular falar com o Pai, era noite, alta madrugada, todos estavam cansados.
A tentação é um elemento introduzido com a intenção de desviar a fidelidade do servo de Deus.
Possivelmente o Tentador, como um intruso ali estava, disseminando seu veneno, tentando com todo seu ardil desconcentrar Jesus do propósito do qual ele veio.
Jesus estava sofrendo, ele estava angustiado, tomado de pavor, profundamente triste, o Senhor da glória estava aflito.
Lucas registra um fenômeno clinico raríssimo de extrema angustia, Jesus suou gotas de sangue, a medicina classifica esse fenômeno como Hematidrose, onde as finas veias capilares se rompem, e o sangue se mistura ao suor. Lc 22.39-45
Jesus estava sofrendo, desamparado pelos seus, que dormiam um sono pesado, apenas o Pai poderia lhe atender naquele momento de extremo stress.
Na medida em que a pressão psicológica, emocional e mental se intensificava, o corpo suando sangue, Jesus demonstrava uma simplicidade natural de alguém que depende unicamente do Senhor.
Seus joelhos se dobram, e ele mais próximo do chão, clama ao Senhor.
Marcos registrou o seguinte: “E, adiantando-se um pouco, prostrou-se em terra”.
Um rei prostrado, diante de tamanho desafio: “Levar a culpa de toda a raça-humana”.
O cálice da morte ele tomou, mas precisou esvaziar-se completo nas mãos daqueles que o Enviou.
Seu Espírito logo estaria pronto para cumprir seu propósito, mas esses momentos revelam para nós a tremenda importância dos joelhos dobrados e o rosto em terra.
Esse termo “Prostrado” sempre está associado a dor e ao sofrimento, onde as pernas ficam “bambas”, porque o corpo não está suportando o peso da aflição, o corpo se enfraquece, as forças se esvaem, mas o Espírito se fortalece no Senhor.
Assim, cada um de nós podemos nos aproximar do Pai, quando o peso da aflição esgotar nossas forças e a pressão das decisões afligir a nossa alma.
O salmista declarou: Salmos 116:6 “O SENHOR vela pelos simples; achava-me prostrado e ele me salvou”.
Que essa experiência dolorosa de Cristo possa nos trazer a memória o modo como o servo do Senhor pode encontrar refúgio.
A distância entre o servo e o seu Senhor é o mais próximo do chão.
Pr. Mário Botão

Rosto Transtornado


Leitura: Gênesis 4.5-6 “Ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante?”.


Quando criança minha mãe sempre dizia: “E menino que faz caretas!”, ela estava se referindo ao fato de que eu tinha muita dificuldade de tomar remédios, e muitas das vezes, diante de sua insistência, sobrava “caretas e rosto feito”.

Semblante” é a face de uma pessoa, o “Semblante” é a expressão facial que revela muitas vezes o nosso estado de espírito.

Por exemplo, a “tristeza incontrolável” é um estado negativo de espírito, reflete a amargura existente no coração, e esse estado de espírito será transferido ao semblante desta pessoa.

Existem muitas expressões que revelam o estado do coração daquele que a expressa:

  • Salmos 44.15 “A minha ignomínia está sempre diante de mim; cobre-se de vergonha o meu rosto”.
  • Salmos 104.15 “o vinho, que alegra o coração do homem, o azeite, que lhe dá brilho ao rosto, e o alimento, que lhe sustém as forças”.
  • Provérbios 15.13 “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate”.
  • Provérbios 25.23 “O vento norte traz chuva, e a língua fingida, o rosto irado”.
  • Eclesiastes 7.3 “Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração”.

Achei interessante a frese de Mário Quintana que disse:

“Quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre… E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor”.


Muitas pessoas fazem isso…!
  • Eu faço isso!
  • Às vezes eu tenho que “esconder o que está no meu coração”.
  • Porque o meu rosto denuncia, ele publicita a todos o que se passa “dentro de mim”.
  • E eu não quero me expor…
  • Então eu crio “máscaras”.


O problema com as “máscaras faciais” é que elas fazem com que eu “não revele” ao outro o que verdadeiramente “sou”. Alguém disse que a máscara, “se lhe dermos tempo, torna-se o próprio rosto”.
 

Conhecemos muitas pessoas assim…
  • Usam máscaras.
  • Usam maquiagem.
  • Encenam situações.

Essas pessoas apesar de serem “populares”, são “desconhecidas”, nunca a conheceremos verdadeiramente porque elas “ocultam” o que verdadeiramente são.

Mas, esse fato de “esforçar para maquiar o rosto” é a prova concreta que existe uma ligação entre o “Coração e a Face de um homem”.

Nesse caso bíblica de Caim, é muito interessante observar a maneira como Deus aborda o seu pecado e a maneira como ele reage:

“Ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante?”.

A ira do coração de Caim subiu para sua face e denunciou aquilo que o Senhor já sabia. Afinal de contas “Deus conhece o coração do homem”,

Mas, Caim precisava ouvir de alguém essas verdades, ele não poderia esconder o seu pecado, seu rosto denunciava.

Temos registros históricos de pessoas que aprendem a arte do “engano

Tentando “maquiar” o rosto e suas expressões para não revelar seus crimes.

Mesmo sabendo que “Caim” estava mais preocupado com o “castigo” do que a possibilidade de “redenção”.

A verdade embutida no texto, é que diante do Senhor, todos nós teremos o “rosto desvendado”.
  • Tudo será revelado!
  • Tudo será manifestado!
  • As máscaras serão removidas!
  • As maquiagens serão tiradas!


Quem somos de verdade o Senhor revelará, e o já tem feito, através de sua Palavra, que mostra para nós o que “Somos”.

Lucas 12:2 “Nada há encoberto que não venha a ser revelado; e oculto que não venha a ser conhecido.”.

Graças a Deus, por aqueles que foram confrontados por Deus e responderam ao Evangelho.

Essas pessoas tiveram não somente o “Coração transformado”, mas também não precisam mais de “Máscaras ou Maquiagens”.

Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.”  (2 Coríntios 3.18).

Apesar deque alguns crentes professos insistem em voltar a antiga escravidão, como disse Charles Spurgeon

“Já não te custou muito? Continuará brincando com fogo? Entrará pela segunda vez na cova do leão, depois que ter se livrado de suas garras? Você já não receber bastante veneno da serpente? Você vai continuar brincando bem perto do buraco da víbora?Você colocaria sua mão outra vez da boca da serpente? Não seja medíocre! O pecado já lhe proporcionou prazer verdadeiro? Você já encontrou satisfação concreta nele? Se isso aconteceu, retorne a sua antiga servidão e coloque de novo as algemas; Mas o pecado nunca lhe deu o que havia prometido! Pelo contrário, te enganou com mentiras… Não caia outra vez na armadilha!.”


Desse modo: O Rosto revela o que está o seu coração, não busque artimanhas humanas para esconder o que você é, ou o que você sente, também cuidado em ficar se defendendo daquilo que você verdadeiramente é ou tem sido, permita o Senhor curar o seu coração e lhe traga de volta a paz no seu coração revelado pelo seu  rosto.

Pr. Mário.

Lâmpada do corpo e da alma


Leitura: Mates 6.22-23 “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!”.
Leonardo da Vince considerado um dos maiores pintores de todos os tempos é o autor da frase “Os olhos são a janela da alma”, para promover a nobreza de suas obras por ser ele um artista nato, movido pelas suas inspirações particulares.
É muito interessante observar a relação entre o “Olho e alma”, o próprio Jesus fez essa relação em Mateus 6.22-23
“Os olhos são a lâmpada do corpo”, essa expressão um tanto filosófica de Jesus, expressa a realidade de que os olhos refletem o “Estado do coração do homem”.
William Shakespeare, disse: “Há mais perigo em teus olhos do que em vinte espadas!”.
Muitas vezes a própria bíblia descreve os olhos como uma metáfora do estado do coração do homem.
  •  Olhares zombadores
  • Olhares maliciosos
  • Olhares malignos

Até mesmo existe uma expressão na lei de Moisés que diz assim: Deuteronômio 15:9 “Guarda-te não haja pensamento vil no teu coração, de sorte que os teus olhos sejam malignos”.
Então, a visão dentre os cinco sentidos não somente é o mais imediato, como também é o mais concreto.
Devemos cuidar daquilo que os nossos olhos desejam, daquilo que os nossos olhos tem visto.
A cobiça nasce de um olhar, e foi justamente essa a causa da ruína de Eva: Gênesis 3:6 “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.”
Você sabia que também foi essa a causa da ruína do homem mais forte da Bíblia?
  • Seu nome era Sansão, deu o escolheu para ser o libertador dos Filisteus.
  • Mas seus “Olhos o traíram” e isto lhe custou muito
  • Juízes 14:1-2 “Desceu Sansão a Timna; vendo em Timna uma das filhas dos filisteus, subiu, e declarou-o a seu pai e a sua mãe, e disse: Vi uma mulher em Timna, das filhas dos filisteus; tomai-ma, pois, por esposa.”
  • Sansão ele se afeiçoa, ele se deixa enamorar, ele paquera, ele flerta justamente com a moça que ele jamais deveria considerar.
  • Veja qual foi a consequência desse ato inconsequente de Sansão:
  • Juízes 16:21  Então, os filisteus pegaram nele, e lhe vazaram os olhos, e o fizeram descer a Gaza; amarraram-no com duas cadeias de bronze, e virava um moinho no cárcere.
  • Os olhos de Sansão foram arrancados, o texto bíblico diz que os filisteus por maldade “Vazaram os olhos”.
  • Se Sansão tivesse cuidado dessa área ele não tido um fim tão cruel.

Salomão o maior sábio disse assim: Provérbios 4.25 “Os teus olhos olhem direito”.
O rei Davi devido a sua dificuldade com mulheres, ele tinha essa tendência de ser um namorador, e isso lhe trouxe muitos prejuízos, veja o que ele disse: Salmos 101:3 “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará.”.
Precisamos dessa postura de cautela, precaução com os nossos olhos, afinal de contas, ele podem ser a causa da minha destruição.
Esse assunto é exaustivo, mas deixe-me considerar algumas observações.
  • Deus pode ajudar você a concertar seu coração e seus olhos serem bons
  • Satanás também pode ajudar você a satisfazer os desejos do teu coração

O fato é “Os olhos nunca se satisfazem”: Provérbios 27.20 “O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem.”.
Os olhos são como o “Bicho come -come
  • Nunca tá bom…
  • Nunca estou farto…
  • Preciso de novo…
  • Quero mais…

Cuidado
  • Com aquilo que teus olhos têm atenção
  • Com aquilo que teus olhos desejam
  • Com aquilo que teus tem visto

Contasse a história de um sábio que chegou num vilarejo, e na praça começa a conversar com as pessoas, e uma multidão se aflora ali juntamente a ele. Um astuto jovem, bancado de espertalhão, considera desafiar sábio. O jovem quer provar que é muito mais esperto. Corre até a uma feira e compra um pombo, e planeja o seguinte: Irei até aquele velho e vou propor um desafio: A pomba que está em minhas mãos está viva ou morta? Se ele responder VIVA eu degolo o pombo. Se ele responder MORTA eu a solta a vista de todos… E jovem foi em direção ao sábio, e fez exatamente como havia se proposto: Fez o desafio a vista de todos: “A pomba que está em minhas mãos está viva ou morta?” O Sábio depois de refletir, disse o seguinte: “Vida do pombo está nas tuas mão”!
Conclusão
  • A minha vida está em minhas mãos, eu posso entregar aos meus desejos, ou eu posso entregar nas mãos de Deus.
  • A bíblia diz em Provérbios 16:9 “O coração do homem traça o seu caminho, mas o SENHOR lhe dirige os passos.”
  • Se proponha a traçar o seu caminho, mas permita o Senhor dirigir os seus passos.
  • Cuidado com aquilo que teu coração muito deseja, seus olhos podem lhe trair.

A mensagem principal sempre foi o AMOR


Texto: Mateus 22.33.40 “Ouvindo isto, as multidões se maravilhavam da sua doutrina. Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”

Áudio: A mensagem principal sempre foi o AMOR

Nessa concepção de Jesus, a principal base do ensino no Antigo testamento foi o amor, tanto na Lei de Moisés quanto nos profetas, a ênfase principal era amar a Deus e amar ao próximo.

Analisando o Novo testamento, todos os escritores, sem exceção mencionaram verdades sobre o “Amor”. E muito daquilo que sabemos sobre o “Amor” vem dessa compreensão.

Exemplos clássicos como:

  • O amor de Deus é derramado em nosso coração.
  • O amor jamais acaba.
  • O amor de Cristo nos constrange.
  • O amor de Cristo excede todo entendimento.
  • O amor é o vínculo da perfeição.
  • Nós amamos porque ele nos amou primeiro.
  • Deus é amor.
  • O amor cobre multidão de pecados.

Uma observação digna é a seguinte: Qual foi o sinal externo que identifica alguém como discípulos de Jesus?

A gente sempre fala sobre “Frutos”, mesmo usando aquele texto que fala sobre os falsos profetas: “Pelos frutos o conhecereis”. A gente sabe que a melhor maneira de identificar a árvore é pelos frutos. Então, qual é a principal evidencia, qual é o sinal externo que identifica um discípulo de Jesus à luz da Bíblia?

João 13.35 ”Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”

Outra observação que precisa ser feita é a seguinte:
  • Você sabe qual é o principal oponente ao “Amor”?
  • Você sabe qual é a razão principal para o amor se enfraquecer?
  • Você qual é a razão principal para alguém, ou um grupo ou até mesmo uma igreja abandonarmos o primeiro amor como fez a igreja do apocalipse?

Mateus 24.12 “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos.”

Fazendo uma breve analise sobre o Antigo testamento, Jesus disse em Mateus 22.40? “Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas
 
Observando o ensinamento de Moises na lei, existia uma observação muita concreta na lei, onde os judeus não deveriam se comportar nem com ira ou vingança, mas deveria amar ao seu próximo, mesmo quando fossem injustiçados. Lv 19.18

Quando Moisés reprisa a lei, repassando aos judeus, mandamento por mandamento, ele enfatiza a máxima da lei que é amar a Deus de todo coração, alma, força e entendimento.

Quando Paulo menciona a Lei do Antigo Testamento em Romanos 13.8-10, estabelecendo uma conexão sólida sobre o “Amor”. Ele mesmo faz um paralelo entre a lei descrita em Êxodo 20, com o ensinamento de Jesus.

Romanos 13.8-10 “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.”

Paulo ainda diz no versículo 10, que o “Cumprimento da lei é o amor”, ou seja, o que motiva alguém a não desobedecer aos mandamentos é o amor.

Desse modo cada um de nós deve ser movido por esse compromisso tão bem firmado e estabelecido na Palavra de Deus.

Amemos uns aos outros não apenas de palavras, mas de ação, que o nosso amor a Deus, venha expressar em ações na vida daqueles que o Senhor coloca em contato conosco.
Pr. Mário Botão

Reparando os desajustes do meu casamento



Leitura: Gn 1.1-2, 2.21-25

Fazendo a leitura devocional em Gêneses, reforça a verdade de que sem o ato reparador de Deus tudo é caos, tudo e trevas, tudo é confusão, tudo é desordem, tudo é desajuste.

A União de um homem com sua mulher no plano reparador da gênese da criação é uma “União” que:
  • Completa, ou seja, para o outro não falta nada.
  • Complementa, ou seja, o outro é a parte que formar um todo comigo.
  • Corresponde, ou seja, o outro é o meu igual.


O Pecado introduziu na relação do homem com sua mulher a falta de complementariedade, eles não mais se ajustam, tudo falta, não é o meu igual é um estranho, é um invasor.

Os inúmeros casos onde os relacionamentos não perduram é justificado por esse fato. Relacionamentos são marcados por isolamento, discórdias e em muitos casos.

Precisamos novamente de um “Ato reparador para os nossos desajustes“, e a única pessoa que pode reparar isso é Deus.

Essa consciência pode salvar o seu relacionamento! 

Aquele que nos criou, também pode reparar os danos que o pecado tem causado.

Ele nos conhece perfeitamente, sabe o que precisamos, por essa razão vamos buscar e suplicar que nos ajude a sermos aquilo do qual era o propósito.

Os dois, uma só carne

Pr. Mário Botão

Virtudes de uma mulher cristã

Leitura: Provérbios 31.30
Provérbios são pequenas sentenças que expressam grandes verdades praticas. O livro de Provérbios entra na categoria de livros poéticos, junto com Jó, Salmos, Cânticos e Eclesiastes. O escritor principal de Provérbios foi Salomão, porque seu nome aparece em Provérbios 1.1, 10.1 e 25.1, mas não foi o único que compôs provérbios, temos: Alguns sábios anônimos, Agur, o rei Lemuel.
Os provérbios que estudaremos essa manhã são “Conselhos de uma mãe para um filho nobre, sendo este discurso poético sobre a esposa ideal”. Pv 31.1
Estamos vivendo hoje uma crise de valores, valores invertidos, valores rebaixados, movimentos em prol de certas ideais como Movimento Feminista, Movimente Machista e coisas semelhantes. Às vezes quando usamos a bíblia para ensinar verdades sobre o papel da mulher na sociedade, dentro de casa, dentro da igreja, algumas pessoas se queixam, dizendo que: O pastor é machista, legalista, antiquado, retrógrado, careta. Mas a vantagem de se estudar um texto como esse de provérbios 31 é que as verdades que destacaremos são verdades da palavra de Deus, mas que foram ensinadas por uma mulher!
Uma mulher que foi esposa, que foi mãe, que foi serva e que foi antes de tudo cristã. A bíblia diz assim: “Palavras do rei Lemuel, de Massá, as quais lhe ensinou sua mãe.”.
A mulher cristã se destaca pelo seu caráter
Provérbios 31.10 “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias”.
Existem mulheres que quando comparadas valem mais do que finas jóias. Existem mulheres que tem um caráter invejável. Devemos lembrar que não são todas que tem esse valor, não é uma questão de preconceito ou de depreciação é uma questão de valor de caráter.
A bíblia traz certas conclusões fortes com relação a certas mulheres
  • Mulheres que trazem vergonha
  • Mulheres que trazem decepção
  • Mulheres que causam dor
Note o que Salomão escreveu em Pv 12.4 “A mulher virtuosa é a coroa do seu marido, mas a que procede vergonhosamente é como podridão nos seus ossos”. Existem mulheres que se compara como uma doença terrível como a lepra, ou câncer, um tumor maligno, aquilo vai destruído, dilacerado, definhando por dentro.
Mas existem mulheres que se comparam com “finas jóias
Essas trazem contentamento e satisfação.
É resultado imediato daquelas que são conhecidas por serem “boas donas de casa
Aquelas que se encaixam nesse padrão facilmente são reconhecidas pelos da sua casa
O texto diz que os filhos a chamam de “Ditosa”, ou seja, “Bem aventurada”, “Felizarda” seria uma palavra bem exata. Pv 31.28-29 “Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa”
Vivemos em uma sociedade muito ingrata, exigente, critica, mas também é verdade que muito daquilo que falam da gente às vezes não é um exagero é apenas um reflexo daquilo que tem acontecido…
Porque você acha que tem muitos lares desfeitos, muitos lares infelizes, muitos lares destruídos? Porque existem pessoas dentro daquele lar que não prezam por um “Bom caráter”. Às vezes é o marido, às vezes é a esposa, às vezes são os filhos.
Continua no audio…

Justa retribuição em GRAÇA

Leitura: Mateus 5.38-48
No Antigo testamento, havia a lei do “Talião” – Olho por olho dente por dente. 
É a reciprocidade do crime, onde o criminoso é punido de igual modo ao dano feito. É uma espécie de “Castigo espelho”. (Êx 21.23-25, Lv 24.19-22)
Quando Jesus aqui em Mateus 5, começa falar as multidões, um dos assuntos da “Pauta” era a “Interpretação da lei de Moisés”. 
A intenção de Jesus não era mudar o sentido da lei, mas era dar um sentido para ela em Graça.
Jesus usa (03) situações onde a LEI pode ser substituída pela GRAÇA
1ª Situação onde a lei pode ser substituída pela graça é no desaforo. Mateus 5.39
Na cultura do Oriente Antigo, “Tocar na face direita de outra pessoa era uma ofensa insuportável.
A gravidade do gesto não está na sua dimensão física, mas no aspecto moral. Não quer dizer que houve “Dor”, mas o insulto em si mesmo é muito maior do que o dano ao corpo.
Jesus está ensinando para os “Judeus” que levavam a sério a sua “Dignidade e honra”: O insulto não deve ser revidado.
Assim sendo quem tem a mente de  Cristo não deve responder ao insulto com outro insulto, mas resistir pacificamente ao insulto.
2ª Situação onde a lei pode ser substituída pela graça é nas disputas pessoais. Mateus 5.40
A maioria dos hebreus usavam duas peças de roupas (A túnica era a roupa de baixo. A capa era a roupa de fora.)
Jesus está ensinando que quem tem a mente de Cristo. Deve tratar com generosidade até mesmo os perversos que lhe causam prejuízo.
Um cristão pode abrir mão de seus direitos. Ele não está obrigado, mas ele pode fazê-lo.
3ª Situação onde a lei pode ser substituída pela graça é nas obrigações contrariadas. Mateus 5.41
O terceiro tem a ver uma prática antiga, chamada “corveia“: Forçar alguém a fazer algo contra sua vontade
Na antiguidade e até ao período medieval, havia situações em que o Estado ou pessoas poderosas tinham o poder de exigir trabalhos gratuitos.
Simão o cireneu foi obrigado a cometer uma corveia, levando a cruz de Cristo, ele não queria, ele foi obrigado, foi contra a sua vontade (Mateus 23.32).
O que Jesus propõe é que, se uma autoridade romana exigisse algo abusivo, legal ou ilegalmente, de um seguidor de Jesus, este deveria obedecer. Isto não implicava em concordar com o sistema, mas em responder com mansidão à violência dos perversos.
Desde que não viole um princípio bíblico, faça!
  • Faça mais do que a pessoa te obrigou a fazer… 
  • Vá além… 
  • Seja gracioso!
A graça sempre reflete a mente de Cristo
Pr. Mário Botão

Prancha do Pirata

Leitura Gênesis 3.1-6
Audio: Prancha do Pirata

Há uma frase de William Shakespeare que diz “Há mais perigo em teus olhos do que em vinte espadas!”.

Você sabia que o “olho”, na bíblia, muitas vezes é empregado como uma figura do estado interno do ser humano. A Palavra de Deus fala de:

  • Olhares sem temor de Deus
  • Olhares maliciosos
  • Olhares que não se satisfazem

Os olhos não penas assimilam o exterior, mas revela o interior do homem. Salomão escreveu o seguinte em Provérbios 27.20 “O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem.”. Muitas vezes Satanás vai usar algo “Agradável” a minha vista para me tentar a pecar

Justificando o título do devocional é “Eva andou na prancha”. Podemos comparar a tentação que Eva estava sofrendo como o “andar na prancha de um navio pirata”, ao dar o último passo, a pessoa cai no mar e afunda para sempre.

Tese: Satanás tem uma estratégia e vamos observar os passos que Eva dá em direção a sua ruína

1º Estratégia: Maximizar a Restrição.

Veja a maximização da ordem do Senhor: “É verdade que Deus proibiu vocês de comer de todas as árvores do jardim?”. Foi isso que Deus disse a Adão e Eva? Não! (Gn. 2.16-17)

Satanás conhece as regras de Deus, ele sabia exatamente que Deus havia proibido apenas a árvore do conhecimento do bem o do mal, do contrário ele não poderia ter feito uma pergunta dessas.

Além do mais, deliberadamente ele distorceu o que Deus havia dito: “É verdade que Deus proibiu vocês de comer de todas as árvores do jardim?”. O ardil de Satanás era óbvio: ele queria que Eva desviasse os olhos das coisas que Deus lhe havia dado para desfrutar, e os concentrasse na única coisa que Deus havia proibido. Havia mil coisas agradáveis que Eva poderia ter feito no jardim, mas agora toda a sua atenção se concentrava na única coisa que ela não podia fazer.

2º Estratégia: Minimizar as Consequências

Eva estava preparada para o próximo passo de Satanás. Ela sabia das consequências de comer do fruto proibido, o resultado era a morte Satanás foi atrevido e abusado, note novamente o que ele falou! (Gn 3.3-4)
    
Satanás minimizou as consequências

  • Deus disse: Se você comer vai morrer
  • Eva disse: Se eu comer eu vou morrer
  • Satanás diz Se você comer você não vai morrer

A estratégia de Satanás aqui é bem interessante, ele disse a Eva que “As consequências do pecado não seriam tão más como foram declaradas”. Ele conseguiu a “Atenção” de Eva.

3º Estratégia: Novo rótulo ao pecado

O terceiro passo que Satanás deu foi o “Novo rótulo”. (Gn 3.5). Aqui Satanás lançou uma duvida na mente de Eva. Dizendo que a razão pelo qual Deus a proibiu, porque Deus não queria que Eva fosse igual a ele.

Satanás foi hábil em tentar remover sua tentação da categoria de pecado, dando-lhe um novo rótulo. Neste caso particular, o comer do fruto teve um novo rotulado como um modo de ampliar a consciência, o conhecimento de Eva.

Não é assim que acontece quando nos estamos caminhando para esse terceiro passo. Lembra-me da “Prancha do pirata”, quase na ponta da prancha.

Muitos pensam assim: “Se eu fizer e bater a casa, o problema é meu, o corpo é meu, a vida é minha e eu faço dela o que eu quiser, e além do mais eu vou ter experiência”. Dando um novo rótulo ao pecado

4º Passo: Misturar o bem com o mal

Satanás não perdeu a oportunidade “Misturar o bem com o mal” (Gn 3.6)

A isto poderíamos, também,  dar o nome de misturar o pecado com a beleza. A tentação muitas vezes vem na forma de algo belo, algo que apela para nossos sentidos e desejos.
Demora às vezes para perceber que o objeto está camuflado. Certa vez em São Paulo, estava na Santa Efigênia comprando peça de computadores, e um camelo me vou voltou o troco de 50,00, depois de duas eu percebi que a nota era menor do que o comum, eu precisei de tempo para perceber a camuflagem, levei pra polícia, eles ficaram com a nota falsa, não prenderam o camelo, não recebi a nota de volta, quem saiu no prejuízo fui “Eu”. Outra vez, peguei um troco na feira, de 0,50 centavos, chegando em casa com pastel, comi o pastel, percebi que a esfinge da moeda era diferente, olhei mais atentamente era 0,50 de cruzeiros, essa moeda saiu de circulação em 86, Juliana tinha 2 anos, não tive coragem de trocar a moeda, eu sai no “Prejuízo”. Só 0,50 centavos de cruzeiros! Não importa! Eu fui engando, eu saí no prejuízo.
 
Eva falhou, porque viu o pacote, mas esqueceu do conteúdo, o conteúdo era pecaminoso.

5º Estratégia: Má interpretação das implicações
•    
Finalmente Eva deu o último passo: a narrativa diz que ela viu “que a arvore era desejável para dar entendimento”. Em essência, ela engoliu a mentira do diabo. Ela a aceita a declaração de Satanás. Caiu na armadilha, caiu na arapuca.

 Veja como a Bíblia chama Satanás: 1 Pedro 5:8  “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”

Eva estava de certo modo chamando a Deus de mentiroso, muito embora ela não tivesse percebido tais implicações. Ela aceitou a Satanás como verdadeiro e a Deus como mentiroso: Ao comer do fruto ela estava implicitamente afirmando sua crença em que Satanás estava mais interessado no bem-estar dela do que Deus.

Conclusão

Satanás usa a mesma estratégia nos dias de hoje

  • Maximizar as restrições
  • Minimizar as consequências
  • Dar novo rótulo à ação
  • Misturar o bem com o mal
  • Distorce a interpretação

Salmo 101:3 “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará.”

O traidor e o servo

Leitura: João 13.1-11
João registra o momento em que Jesus numa posição de servo começa lavar os pés dos seus discípulos.
Esse episódio está inserido entre a Celebração da Ceia e Crucificação de Jesus.
Nesse ato de simplicidade, Jesus toma uma toalha, amarra na cintura e começa um a um, lavar os pés dos seus 12 apóstolos.
Normalmente somos envolvidos com a reação de Pedro, tentando persuadir Jesus de que ele não era digno de que ele fizesse tal ato de humilhação.
Porém, me vem a memória que Judas Iscariotes também passou por esse processo, João oculta a reação de Judas, como também dos demais apóstolos.
Mas isso não isenta certas especulações desse momento tão marcante entre “O traidor e o servo“.
  • O que será que Judas falou para Jesus quando foi sua vez?
  • Qual foi sua reação?
  • O que veio a sua mente?
  • Será que esse ato de Jesus trouxe-lhe certo constrangimento?
  • Será que Judas considerou atentamente aquilo que Jesus estava querendo ensinar?
Perguntas como essas não podem passar despercebidas, porque estamos tratando de um personagem que foi o maior traidor de todos os tempos.
É importante mencionar que João registra algumas informações interessantes:
v.2 – O Diabo estava presente naquele momento, pois a ceia acabará der ministrada
v.2 – O Diabo já havia convencido Judas para trair Jesus
v.11 – Jesus sabia da intenção de Judas.
v.11 – Jesus sabia que Judas não havia se deixado convencer por aquele ato.
Essas informações nos ajuda a compreender que a posição de servo que Jesus assume, não estava condicionada ao tipo de pessoa que ele iria servir.
Essa tarefa de “Lavar os pés” era sem dúvida uma das tarefas mais humilhante de um escravo, Jesus não se perturba com isso, nem pelo fato de que uma das pessoas do qual ele estava servindo, poucas horas depois iria trai-lo.
Essa postura de Jesus nos ensina uma verdade profunda sobre a posição que temos como “servo“.
Aprendemos que o “Ato de Servir” não deve estar condicionado ao tipo de pessoa a quem servimos.
  • Não importa se a pessoa é ou não nosso amigo
  • Não importa se a pessoa é ou não de confiança
  • Não importa se a pessoa é ou não digna do nosso serviço
Interessante que essa lição, o próprio Pedro que por muita relutância permite Jesus lavar seus pés, registra alguns anos depois em uma de suas cartas a seguinte orientação:
1Pedro 2.18-21 “Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso; porque isto é grato, que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus. Pois que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos e o suportais com paciência, isto é grato a Deus. Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos”
Se Pedro está ou não se reportando ao episódio de “lavar os pés” não sabemos, mas uma coisa é certa: Seu ensinamento corresponde fielmente aquilo que Jesus fez.
Assim sendo, cada um de nós podemos sim, assumir uma postura de simplicidade e humildade em servir os outros, mesmo que não sejamos respeitados, ainda sim podemos como Cristo ser servo por excelência.
Que o Senhor Deus nos capacite a sermos igual ao nosso Mestre!
Pr. Mário Botão

Devocional em audio: Missões no perspectivo da vida diária de Jesus

Leitura: Mateus 9.35-38

Esse texto nos revela algumas verdades da vida pessoal de Jesus que nos serve de exemplo, o texto revela três (3) comportamentos:

1.    Seu Esforço (Mt 9.35)
2.    Seu Interesse (Mt 9.36)
3.    Sua Filosofia de Trabalho em equipe (Mt 9.37-38).

Esse “Esforço” é revelado na disposição de percorrer qualquer que fosse a distancia para chegar até pessoas que tinham necessidades espirituais. Todo esse esforço fazia de Jesus um “trabalhador incansável da seara”.
Existem muitos princípios na Bíblia no que diz respeito a “Esforço e Dedicação”. O exemplo mais típico é de Eclesiastes 9.10 “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças.
Do mesmo modo que existem muitos princípios em relação a “Dedicação” existem muitos outros em relação a negligência, Jeremias 48.10 “Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente”.
Jesus se esforçou para fazer aquilo que o Senhor lhe havia ordenado para fazer. Em sua visão missionária ele agia no campo prático. Essa visão missionária consistia nele próprio sair para localidades próximas ou distantes onde o evangelho precisasse ser anunciado. Ele sempre foi movido por esse tipo de esforço. Ele não esperava que outros fizessem o trabalho por ele.

Jesus também demonstrou “Interesse” pelas pessoas. “Missões” envolve interesse por pessoas. Essa percepção de Jesus chega a nos constranger. Porque ele se interessava por aquele que não tem valor para a sociedade.

  • Os que estão abandonados nos leitos de hospitais.
  • Os que são atormentados por conflitos.
  • Os que estão sem direção alguma.
  • Os que estão sendo afligidos por uma força demoníaca.
  • Os que estão cansados por não saberem com sair de seus problemas.
Jesus foi além de se esforçar para anunciar o evangelho. Ele se importou com aqueles a qual estavam perdidos. Ele não era indiferente, ele não os ignorava, ele teve compaixão. Ele os amava de verdade

A “Filosofia de trabalho” de Jesus é identificada pelo seu trabalho em equipe.
Jesus não é aquele que trabalha sozinho. Ele reconhece o desafio do trabalho. Ele sabe que a Seara, o “Mundo é grande demais”. Jesus desafia o seu povo sobre missões. Jesus moveu seus discípulos na mesma direção que ele percorria. Jesus desafia seus discípulos a fazerem um pedido a Deus,
Sabe qual é esse pedido? “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

A igreja de Cristo precisa aprender e estar pronta a dizer “Eis me aqui”, como disse o profeta Isaias

Coloque-se diante de Deus em oração e peça que ele aviva essas verdades no seu coração
  • Reconheça que precisa se esforçar pela obra de Deus.
  • Reconheça que precisa se interessar pelas pessoas.
  • Reconheça que precisa trabalhar em equipe unindo forças.
Que Deus abençoe todos nós

Pr. Mário Botão

Devocional em audio: Duelo entre o bem e o mal

Quando falamos sobre o mal, vem a mente, o “Ser” que personifica o “Mal”. Na linguagem grega, muitas vezes “O Diabo”, foi chamado “O mal”.

Exemplo: Mateus 6:13 “E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!”

Esse “Mal” descrito aqui em Mateus está se referindo ao próprio diabo.

  • Não nos deixe cair na tentação do articulador do mal
  • Não nos deixe cair na tentação da personificação do mal
  • Não nos deixa cair na tentação do agente do mal

Quais são então as principais diferenças na postura entre Satanás e Jesus Cristo?

As principais diferenças são duas:

1) Satanás exalta a si mesmo, Jesus Cristo humilha a si mesmo.
2) Satanás usurpa o que não é dele, Jesus Cristo abdicou daquilo que era dele.

Veja que diferença gigantesca

  • Enquanto um Exalta a si mesmo o outro humilha a si mesmo
  • Enquanto um Usurpa o outro Entrega
  • Enquanto um é movido de ganancia o outro é movido de simplicidade
  • Enquanto um é Ladrão o outro é Servo
  • Enquanto um Mata o outro dá Vida

Na medida em vamos conhecendo esses dois seres, vamos aprendendo a distância moral que existe entre eles.

  • Enquanto um invade o outro pede permissão
  • Enquanto um destrói o outro constrói

Satanás exalta a si mesmo

  • Essa postura de exaltar a si mesmo
  • É uma postura de alguém que perdeu a noção real de quem é
  • É um comportamento típico de alguém que se perdeu.
Por outro lado, Jesus humilhou a si mesmo:

  • Ninguém jamais humilhou a Cristo
  • Ele nunca foi humilhando
  • Porque não dá para humilhar o humilde
  • Jesus não foi humilhado e humilhou a si mesmo.

Filipenses 2:8 “A si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.”.

Essa humilhação consiste em Jesus rebaixar a si mesmo. Ele sendo o Criador assumiu a forma de uma criatura. A ternura de se abaixar era típica de Jesus

  • Abaixar para atender uma criança
  • Abaixar para recolheu um paralítico
  • Abaixar para apanhar um cego
  • Abaixar para lavar os pés de pescadores
  • Abaixar para socorrer um aflito em alto mar

A diferença não está apenas na arrogância, que governa o coração de Lúcifer, mas na sua frágil tentativa de ser deus. Ele usurpou um trono que não lhe pertence. Mesmo que chamado “deus desse século”, devido ao fato da existência desenfreada do pecado.

  • Satanás é mentiroso
  • Satanás pra ter tem que roubar
  • Satanás pra vencer tem matar
  • Satanás pra dominar tem que destruir

Jesus não fez isso não. Jesus nunca usurpou, ou tomou aquilo que não lhe pertencia. Pelo contrário entrega tudo que tinha de bom agrado

  • Da moeda que era dono, pagou imposto.
  • Da túnica que tinha, deixou com seus algozes.
  • Da vida que possui a entrega por todos nós…

Ouça na integra: Duelo entre o Bem e o Mal

Justificando o nome do blog e sua publicação

Esse Blog tem como objetivo compartilhar algumas meditações do “Meu tempo a sós com Deus“, e servir de alguma maneira para encorajar o povo de Deus a permanecer firme no Senhor.

Existem dois termos gregos para “Tempo
  • Kairos é um termo grego que significa: Tempo fixo, Tempo exado, Tempo certo, Tempo definido.
  • Kronos é um termo grego que significo: tempo em geral, longo ou curto, tempo marcado, cronometrado

Assim sendo o “Tempo a sós com Deus” é uma oportunidade de ouvirmos Deus falar conosco, através de sua Palavra.

E esse tempo “Kronos” é o melhor tempo “Kairos” para crescermos na nossa intimidade com o Senhor


Pr. Mário Botão