Leitura: Oséias 2.20 “E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás o SENHOR”.
Como cristãos, o amor é à base de toda nossa identidade. O nosso novo nascimento veio pelo amor. (João 3.16).
Quando pediram para Jesus esclarecer qual era o maior de todos os mandamentos, Ele respondeu que era o “Amor” (Lucas 10.27).
Jesus falou que o amor que temos pelo “próximo” deveria ser o que nos identifica como discípulos dele. Paulo falou que o “amor” é base e o fundamento da nossa existência. Paulo ainda comentou que o amor como qualidade precisa crescer e transbordar mais e mais.
O acordo do profeta Oséias é um dos mais extraordinários da Bíblia. Indo contra toda lógica e conveniência, Deus o instruiu a se casar com uma prostituta. Ele desejava que o casamento de Oséias mostrasse como o amor incondicional dos céus por nós se parece.
A união de Oséias com Gômer gerou três filhos. Mas, como esperado, essa mulher que por muito tempo teve uma vida imoral não se contentou em permanecer fiel a um único homem.
Então Oséias teve que lidar com um coração ferido e com a vergonha do abandono. Eles cresceram juntos, mas depois ela foi desleal e adúltera. Rejeitando-o por cobiça a homens totalmente estranhos.
O tempo passou e Deus falou novamente com Oséias. Deus disse para ele ir e reafirmar o seu amor pela mulher que por várias vezes lhe fora infiel.
Dessa vez ela atingiu um nível mais baixo e teve que ser comprada do meio dos escravos. Mas Oséias pagou o preço pela redenção dela e a levou de volta para casa.
Sim, ela tratou o amor dele com descaso. Ela traiu seu coração. Mas ele a convidou de volta a sua vida, expressando um amor incondicional.
Esta é uma história real, mas foi usada como exemplo do amor de Deus por nós. Apesar de que às vezes não prestarmos atenção em seu amor.
Às vezes agimos vergonhosamente e consideramos Seu amor intruso, como se Ele estivesse nos privando do que realmente queremos. Nós O rejeitamos de várias maneiras. Mesmo depois de receber Seu dom da salvação eterna.
E ainda assim Ele nos ama. Ele permanece fiel. Nele temos o modelo do que o amor rejeitado faz. Esse amor permanece fiel.
Jesus nos chamou para esse tipo de amor na passagem conhecida como o Sermão da Montanha. Ele disse:
Lucas 6.27-28 “Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam” (Lucas 6:27-28).
Lucas 6.32-33 “Se amardes aos que vos amam, que mérito há nisso? Pois também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que mérito há nisso? Também os pecadores fazem o mesmo”.
Lucas 6.35 “Amai, porém, os seus inimigos, façam-lhes o bem e emprestem a eles, sem esperar receber nada de volta. Então a recompensa que terão será grande e vocês serão filhos do Altíssimo, porque ele é bondoso para com os ingratos e maus”.
No momento em que estava no altar, você nunca imaginaria que a pessoa com quem você estava se casando poderia se tornar, mais tarde, um tipo de inimigo, daqueles que você precisaria amar como atitude de sacrifício quase total.
E com bastante frequência no casamento, o relacionamento realmente chega a esse nível. E até mesmo ao ponto de traição ou, infelizmente, à infidelidade. Para muitos este é o fim. Alguns reagem rapidamente indo em direção a um trágico divórcio.
Outros mais protetores de sua reputação do que de sua própria felicidade, decidem deixar a farsa continuar.
Mas eles não têm a intenção de apreciá-la – muito menos de amar um ao outro novamente.
Este não é o modelo, contudo, do seguidor de Cristo. Se o amor é para ser igual ao d’Ele, é preciso amar mesmo quando o seu amor é rejeitado.
Desafio de hoje: Amar é uma escolha. Não um sentimento.
É uma ação inicial não uma ação automática. Hoje, escolha estar comprometido a amar mesmo que seu cônjuge tenha perdido o interesse em receber o seu amor diga a ele hoje em palavras semelhantes a essas, “eu amo você e ponto final.”
“Eu escolho amar você mesmo se você não me amar em troca”.
Baseado no livro “O Desafio de amar”.